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ELSA BARKER

Elsa Barker (1869–1954) foi uma romancista , contista e poetisa americana. Ela se tornou mais conhecida pela série de livros "Cartas de um Morto-Vivo" (1914), "Cartas de Guerra do Morto-Vivo" (1915) e "Últimas Cartas do Morto-Vivo" (1919), obras que continham o que ela disse serem mensagens de um homem morto produzidas por meio de escrita automática. 

Barker nasceu em 1869 em Leicester, Vermont, filha de Albert G. e Louise Marie Barker, ambos falecidos quando ela era jovem. Seu primeiro trabalho foi como repórter de taquigrafia, professora e redatora de jornal. Ela foi editora da Consolidated Encyclopedia Library em 1901, palestrante do Conselho de Educação de Nova York em 1904-1905 e fez parte da equipe editorial da revista Hamptons em 1909-1910. Ela também escreveu uma "peça de trabalho", The Scab, produzida em Nova York e Boston em 1904-1906. Seu primeiro romance, The Son of Mary Bethel, foi publicado em 1909. 

O pai de Barker se interessava pelo ocultismo e ela compartilhava esse interesse, tornando-se membro da Sociedade Teosófica. Ela também foi iniciada na Ordem Rosacruz de Alfa e Ômega.

Barker viveu na Europa de 1910 a 1914, primeiro em Paris e depois em Londres. Ela estava em Londres no início da Primeira Guerra Mundial. Em 1912, enquanto estava em Paris, sentiu-se compelida a escrever uma passagem, embora dissesse que não sabia de onde vinham as palavras. Ela disse que foi "fortemente impelida a pegar um lápis e escrever". Ela assinou a passagem com "X", que a princípio não significava nada para ela. Disseram-lhe que "X" era o apelido de um juiz de Los Angeles chamado David P. Hatch e então descobriram que Hatch havia morrido antes que ela "recebesse" a mensagem. Em 1914, ela publicou um livro com essas mensagens chamado Letters from a Living Dead Man. Ela disse que as passagens eram mensagens genuínas do homem morto e que o filho de Hatch também acreditava que as comunicações eram de seu pai. Ela publicou mais dois volumes de mensagens de Hatch — War Letters from the Living Dead Man (1915) e Last Letters From the Living Dead Man (1919).

Na época da publicação de War Letters from the Living Dead Man em 1915, Barker desenvolveu um interesse pela psicanálise. Em 1919, ela estudava 14 horas por dia. De 1928 a 1930, ela viveu na Riviera Francesa. Barker morreu em 31 de agosto de 1954.

(Fonte: Wikipedia)

(Trilha sonora: "A solidão do sol em cinzas do ar" - Hugo Lins)