HÈLÉNE SMITH
Nascida Catherine-Élise Müller na cidade de Martigny (França), em 9 de dezembro de 1861 e desencarnada em Genebra (Suíça), em 10 de Junho de 1929, foi uma famosa médium francesa do final do século XIX que alegava ser a reencarnação duma princesa hindu e de Maria Antonieta, entre outros, bem como dizia se comunicar com marcianos. Hélène, ou Élise, era filha de um comerciante húngaro. Na juventude, trabalhou como empregada numa casa comercial. Descobriu o Espiritismo em 1891 e se integrou a um círculo de "desenvolvimento". Segundo seus colegas de crença, ela começou a demonstrar habilidades mediúnicas em 1892. Veio a se tornar muito conhecida em Genebra e aí conheceu Théodore Flournoy, psicólogo suíço que a ajudou a desenvolver mais seus dons psíquicos. Seus alegados contatos com espíritos evoluíram das usuais comunicações em mesas para transes sonambúlicos, dos quais ela nada lembrava ao despertar. Dizia ter um guia espiritual que se manifestava nela, Léopold, o qual era consultado por várias pessoas na época.
Hèléne comunicava-se também com diversas personagens históricas e nos transes incorporava vozes, modos de falar e caligrafias diferentes, conforme a personagem incorporada. Nesse estado ela descrevia imagens claras de suas próprias vidas anteriores, de sua estada em locais e épocas distantes, do planeta Marte e de outros planetas longínquos. Ela escrevia comunicações em folhas de papel em diversas línguas, por exemplo, em língua e alfabeto marcianos, traduzindo-as para o francês, popularizando a psicografia. Foram bastante significativas, dentre outras, sua personagem e suas descrições quanto à incorporação do espírito da princesa hindu Simandini, filha de um xeque árabe e 11ª esposa do príncipe Sivruca de Canara (Índia), o qual teria tomado a fortaleza de Chandragiri em 1401. Nesses transes, falava e escrevia em árabe e em sânscrito, línguas que supostamente não conhecia, fatos confirmados por especialistas em línguas orientais.
A partir de suas viagens a Marte, produzia diversos desenhos e gravuras, também informações sobre o alfabeto dessa civilização, além de vários textos escritos em marciano. Narrava detalhadamente seus contatos com os marcianos, seres de aparência humanoide, citava o governante, Astané, da cidade que visitava. Descrevia a vegetação, as flores, as cidades, prédios, os veículos deslizantes, sem rodas e sem cavalos. Informava sobre as festas, os costumes, os hábitos familiares, roupas, refeições do planeta, contava estórias sobre bebês, crianças e animais de estimação dessa civilização hipotética.
Embora Hélène fosse sempre sincera e segura em seus relatos, sem jamais entrar em contradições, mesmo que testada por especialistas, Flournoy manifestou dúvidas sobre seus transes sonambílicos sobre Marte. Dizia que tudo o que a vidente descrevia era por demais "terrestre", muito inspirado em conhecimentos bem difundidos acerca do Oriente, sobretudo da Índia, China e Japão. O alfabeto marciano, com suas 22 letras e pronúncias, e também a gramática dos textos, eram, na médium, excessivamente influenciados pela língua francesa. Alegava o psicólogo que o pai de Hélène tinha especial dom para línguas e que sua mãe era tida como sensível, impressionável e nervosa. Na infância, segundo Flournoy, era uma menina influenciável, imaginativa, como que "sonhando acordada" com locais remotos, planetas distantes, onde tinha contatos com espíritos de mortos como Alexandre, o Grande, Beethoven e Napoleão.
Em 1900, Hélène Smith se tornou famosa pela publicação do livro Des Indes à la Planète Mars ("Da Índia ao Planeta Marte") por Théodore Flournoy, o já citado professor de Psicologia da Universidade de Genebra. A médium e o psicólogo permaneceram muito próximos até 1899, data da primeira publicação de "Des Indes à la Planète Mars". O livro documentava suas diversas experiências em termos de cinco ciclos românticos: Ciclo Marciano, Ciclo Ultramarciano, Ciclo "Hindu", Ciclo "Oriental" e Ciclo Real. O livro foi muito bem recebido pelo público, mas Élise (Hélène) se sentiu num mal entendido e não mais quis trabalhar com Flournoy, o qual, segundo ela, retratara os diversos ciclos como produtos de imaginações infantis e sua linguagem marciana como uma língua construída.
Também em 1900, uma certa Sra. Jackson, rica espiritualista norte-americana que se impressionara com Élise Müller, lhe ofereceu um salário que permitiria à médium deixar seu trabalho e se dedicar somente a continuar com mais ciclos de sua obra. Élise passou também a pintar suas visões e particulares imagens religiosas de Jesus Cristo. Hélène Smith foi conhecida pelos integrantes do movimento Surrealista como a musa da psicografia, pois a consideravam como uma evidência do poder do surreal e símbolo do conhecimento surrealista.
Hèléne comunicava-se também com diversas personagens históricas e nos transes incorporava vozes, modos de falar e caligrafias diferentes, conforme a personagem incorporada. Nesse estado ela descrevia imagens claras de suas próprias vidas anteriores, de sua estada em locais e épocas distantes, do planeta Marte e de outros planetas longínquos. Ela escrevia comunicações em folhas de papel em diversas línguas, por exemplo, em língua e alfabeto marcianos, traduzindo-as para o francês, popularizando a psicografia. Foram bastante significativas, dentre outras, sua personagem e suas descrições quanto à incorporação do espírito da princesa hindu Simandini, filha de um xeque árabe e 11ª esposa do príncipe Sivruca de Canara (Índia), o qual teria tomado a fortaleza de Chandragiri em 1401. Nesses transes, falava e escrevia em árabe e em sânscrito, línguas que supostamente não conhecia, fatos confirmados por especialistas em línguas orientais.
A partir de suas viagens a Marte, produzia diversos desenhos e gravuras, também informações sobre o alfabeto dessa civilização, além de vários textos escritos em marciano. Narrava detalhadamente seus contatos com os marcianos, seres de aparência humanoide, citava o governante, Astané, da cidade que visitava. Descrevia a vegetação, as flores, as cidades, prédios, os veículos deslizantes, sem rodas e sem cavalos. Informava sobre as festas, os costumes, os hábitos familiares, roupas, refeições do planeta, contava estórias sobre bebês, crianças e animais de estimação dessa civilização hipotética.
Embora Hélène fosse sempre sincera e segura em seus relatos, sem jamais entrar em contradições, mesmo que testada por especialistas, Flournoy manifestou dúvidas sobre seus transes sonambílicos sobre Marte. Dizia que tudo o que a vidente descrevia era por demais "terrestre", muito inspirado em conhecimentos bem difundidos acerca do Oriente, sobretudo da Índia, China e Japão. O alfabeto marciano, com suas 22 letras e pronúncias, e também a gramática dos textos, eram, na médium, excessivamente influenciados pela língua francesa. Alegava o psicólogo que o pai de Hélène tinha especial dom para línguas e que sua mãe era tida como sensível, impressionável e nervosa. Na infância, segundo Flournoy, era uma menina influenciável, imaginativa, como que "sonhando acordada" com locais remotos, planetas distantes, onde tinha contatos com espíritos de mortos como Alexandre, o Grande, Beethoven e Napoleão.
Em 1900, Hélène Smith se tornou famosa pela publicação do livro Des Indes à la Planète Mars ("Da Índia ao Planeta Marte") por Théodore Flournoy, o já citado professor de Psicologia da Universidade de Genebra. A médium e o psicólogo permaneceram muito próximos até 1899, data da primeira publicação de "Des Indes à la Planète Mars". O livro documentava suas diversas experiências em termos de cinco ciclos românticos: Ciclo Marciano, Ciclo Ultramarciano, Ciclo "Hindu", Ciclo "Oriental" e Ciclo Real. O livro foi muito bem recebido pelo público, mas Élise (Hélène) se sentiu num mal entendido e não mais quis trabalhar com Flournoy, o qual, segundo ela, retratara os diversos ciclos como produtos de imaginações infantis e sua linguagem marciana como uma língua construída.
Também em 1900, uma certa Sra. Jackson, rica espiritualista norte-americana que se impressionara com Élise Müller, lhe ofereceu um salário que permitiria à médium deixar seu trabalho e se dedicar somente a continuar com mais ciclos de sua obra. Élise passou também a pintar suas visões e particulares imagens religiosas de Jesus Cristo. Hélène Smith foi conhecida pelos integrantes do movimento Surrealista como a musa da psicografia, pois a consideravam como uma evidência do poder do surreal e símbolo do conhecimento surrealista.
Muito precioso esse relato.
ResponderExcluirAonde será que ela reencarnou? E quantas vezes será?
Essa informação não a teremos tão cedo!
ExcluirOs pesquisadores da terra ainda não descobriram vida humana em marte, por estar em outra dimensão ou estarem do lado que não se teve acesso. Seria isso?
ResponderExcluirO fato é que precisamos cuidar melhor de nós aqui mesmo, assim como do planeta Terra.
ExcluirNada é por acaso...gratidão, irmão amado 🌻
ResponderExcluirSim, tudo tem uma finalidade útil que precisamos compreender e aproveitar, colaborando com os esforços do Cristo e seus emissários.
ExcluirInteressante história!
ResponderExcluirOs relatos acerca dos médiuns que nos antecederam são preciosas lições que nos ajudam a compreender e viver melhor nossas tarefas no intercâmbio com os Espíritos.
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