Sobre "Nosso Lar 2 - Os Mensageiros"

Francisco Muniz


"Porque o mundo precisa de histórias felizes!"

Com essa frase da personagem Aniceto, o diretor e autor da história do filme "Nosso Lar 2 - Os Mensageiros", Wagner de Assis, encerra seu trabalho, que vi na manhã deste domingo. Os leigos que tenham prestado atenção nesse comentário podem ter estranhado que se sofra tanto neste mundo para se encontrar um pouco de felicidade no outro, o chamado mundo espiritual.
 
Mas faz todo sentido quando notamos o quanto de maldade ainda reina entre nós, os chamados "vivos" ditos humanos, num mundo onde a violência, a ambição e o crime convivem lado a lado com as manifestações de caridade. É que nossa vida não prescinde das escolhas que somos chamados a fazer constantemente e em geral escolhemos mal, fazendo uso equivocado de nosso livre-arbítrio.

Quando estamos suficientemente esclarecidos quanto à realidade de além-túmulo, pela leitura das obras espíritas - a própria Codificação kardequiana e as outras que lhe deram sequência -, especialmente os livros de André Luiz, vemos o quanto ainda precisamos caminhar para a necessária transformação moral garantidora dos tão ansiados momentos felizes no plano que nos é próprio.

Eis porque o Cristo nos alertou quanto à necessidade de orarmos e vigiarmos constantemente, posto que colheremos conforme estivermos semeando. De modo semelhante, Allan Kardec, dando voz aos Espíritos Superiores, quais Aniceto, pondera que todas as nossas atividades no mundo devem ser realizadas com vistas à vida futura, numa preparação incessante para a morte.
 
"Nosso Lar 2", portanto, realizando uma linda costura de várias histórias de vários livros do Espírito André Luiz - ditados a Chico Xavier e também ao médium R. A. Ranieri ("O Abismo") -, é mais um alerta do Alto quanto à necessidade de nos reformarmos ante este momento de regeneração por que passam a Terra e a Humanidade.

E tudo para que sejamos felizes, fazendo escolhas cada vez mais conscientes e responsáveis, praticando o bem nas ações de solidariedade junto ao próximo que sofre, para que a luz em nós sobrepuje as trevas de nossa milenar ignorância.

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