Ninguém morre!

Francisco Muniz

Esta imagem bem podia ser uma representação pictórica do escritor português Camilo Castelo Branco, autor espiritual do livro Memórias de um Suicida, no qual o autor de Amor de Perdição relata, pela pena da médium Yvonne do Amaral Pereira, os dramas vividos no Além por quem preferiu sair da vida por iniciativa própria.

Camilo foi suicida e não somente sua triste história é narrada na obra publicda pela Federação Espírita Brasileira, mas a de vários compatriotas seus que pelos mais diferentes motivos acreditaram que dar cabo da própria vida era a solução para seus problemas.

Ledo engano. Depois da morte física, não só descobriram que o Espírito não morre, não pode morrer, como viram, horrorizados, que o momento da morte biológica repetia-se continuamente ante a consciência atormentada até que a Misericórdia Divina entrasse em ação, socorrendo-os.

Ninguém morre, com efeito, porquanto o Espírito imortal é herdeiro da vida eterna. É preciso, portanto, reconhecer que a experiência física, por mais atroz pareça, é bem breve e seu cortejo de tormentos um dia cessará.

Dese modo, confiemos em Deus, nosso Criador, e caminhemos com coragem e determinação no rumo de nossa redenção espiritual, certos de que temos a força necessária para vencer toda e qualquer situação adversa, por mais tormentosa seja ela.