Galeria da mediunidade - 213

ARTHUR CONAN DOYLE




Arthur Conan Doyle (1859-1930) foi um escritor e médico britânico, autor das histórias do imortal detetive Sherlock Holmes que superou a fama de seu criador. Arthur Ignatius Conan Doyle nasceu em Edimburgo, Escócia, no dia 22 de maio de 1859. Filho de católicos irlandeses estudou no Colégio Stonyhurst, onde concluiu o colegial em 1875. Em 1876 ingressou na Universidade de Edimburgo concluindo o curso de Medicina em 1881. Entre 1882 e 1890 exerceu a profissão em Southsea, Inglaterra.

Ainda estudante, Conan começou a escrever pequenas histórias. Em 1887 publicou na revista de bolso Beeton’s Christmas Annual, a história “Study in Scarlate” (Um Estudo em Vermelho), que se converteu no primeiro dos 60 outros contos policiais em que aparece sua criação máxima, o detetive “Sherlock Holmes”. Em fevereiro de 1890, Conan Doyle teve sua segunda história, intitulada “The Signo of the Four” (O Signo dos Quatro), publicada na revista Lipincott’s Magazine. O sucesso dos contos de Arthur Conan Doyle teve início em julho de 1891, quando a revista Strand Magazine publicou “A Scandal in Bohemia” (Um Escândalo na Boêmia).

Outra criação de grande destaque em suas histórias é o doutor “Watson”, um médico leal, porém intelectualmente lerdo que acompanha Sherlock e escreve suas aventuras. Há em seus livros um constante duelo entre o detetive e seu inimigo oculto. O desenlace vem sempre carregado de forte dose dramática. A expressão de Sherlock Holmes ante a admiração de seu inseparável companheiro – “Elementar, meu caro Watson” – entrou para a linguagem cotidiana. Em 1893 Arthur Conan Doyle publicou “The Final Problem” (O Problema Final), quando resolveu matar o detetive Holmes, junto com seu inimigo mortal, o vilão Moriarty. Porém, as manifestações de desagrado e a pressão de seus leitores fez o escritor trazer de volta o detetive na história “A Casa Vazia”, com a explicação de que apenas Moriarty havia caído nas Cataratas de Reichenbach. O conto foi publicado originalmente no livro “A Volta de Sherlock Holmes” (1905).

Após a morte de seu filho mais velho nas trincheiras da Primeira Guerra Mundial, Arthur Conan sofreu uma crise existencial e encontrou consolo no Espiritismo. Conan Doyle decidiu então difundir sua crença com a publicação das obras: “A Nova Revelação” (1918), “A Chegada das Fadas” (1921) e “A História dos Espíritos”.

O grande sucesso dos contos de Sherlock Holmes levou o escritor Arthur Conan Doyle a publicar suas fascinantes histórias ao longo de quarenta anos. Ainda hoje, seus contos continuam a despertar o interesse de jovens e adultos de tal forma que o seu endereço fictício – 221B, Baker Street, Londres, abriga hoje o museu do ilustre detetive, atraindo um grande número de visitantes de várias partes do mundo. Em 1902, o rei Eduardo VII concedeu a Doyle o título de Sir pela publicação de diversos artigos a favor de seu país na Guerra dos Bôeres e no livro “A Guerra na África do Sul” (1900). O autor publicou também seis volumes da obra “The British Compaign in Flanders” (1916-1919). Arthur Conan Doyle faleceu em Crowborough, Inglaterra, no dia 7 de julho de 1930.

(Fonte: ebiografia.com)

(Trilha sonora: "Asimbonanga (Mandela)", Johnny Clegg & Savuka)


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