JAIR SOARES
Jair Soares nasceu na cidade de Teixeiras, Minas Gerais, em 27 de fevereiro de 1910, filho de Manoel Luiz Soares Gomes e Laura Augusta Nogueira Soares. Aos 29 anos, mudou-se para Belo Horizonte, então bucólica cidade, a qual passou a amar como a própria terra natal, traduzindo em obras beneméritas o seu afeto cristão. Na capital mineira radicou-se, definitivamente, exercendo a profissão de Técnico de Contabilidade para várias casas comerciais, até a merecida aposentadoria. Dotado de ilibado caráter, profundo conhecedor da ciência contábil, conquistou invejável reputação no comércio atacadista local. Em 22 de setembro de 1932, casa-se com Elvira de Barros Soares (Dona Ló, como era conhecida na intimidade), seu anjo bom pela vida afora. Do consórcio nasceram os filhos Ed, Edgard, Elcy e Vilma.
Nascido de família católica, Jair converteu-se ao Espiritismo em 1934, trazido pela amorável esposa. Desde quando se mudou para BH, passou a colaborar ativamente no Centro Espírita Oriente, emprestando o brilho de sua dedicação a várias diretorias. Em sua residência, à rua Paraisópolis, no bairro de Santa Tereza, fez verdadeira ‘Meca do Espiritismo’, com a fundação do Grupo Scheilla, destinado à materialização dos Espíritos Benévolos para tratamento direto de enfermos do corpo e do espírito. Neste grupo, sessões memoráveis foram realizadas com os médiuns Fábio Machado, Francisco Lins Peixoto (“Peixotinho”), Levi Guerra e Ênio Wendling. Tais fenômenos estão documentados em atas e descritos nos livros “Materializações Luminosas”, pelos autores (testemunhas oculares das reuniões) Rafael Américo Ranieri e Dante Labbate.
Na residência do casal Soares, nasceram o Hospital Espírita André Luiz (HEAL) e o Movimento da Fraternidade (Mofra), fundados, respectivamente, a 25 de dezembro de 1949 e 04 de novembro de 1946. Através do Mofra, que conta com dezenas de Grupos em vários Estados da Federação, consubstanciava-se o seu plano de ver o Brasil coberto pela Fraternidade. Em 21 de junho de 1952, Jair e dedicados confrades fundaram o Grupo da Fraternidade Irmã Scheilla, à rua Aquiles Lobo, mantendo três núcleos assistenciais: o “Centro Espírita Oriente”, a “Casa do Caminho Irmão Jerry” e a “Casa Espírita André Luiz”.
Entre outras instituições que receberam também o esforço de sua dedicação, está o “Abrigo Jesus”, respeitável obra, fundada pelo irmão Osório de Morais, que acolhe e educa crianças desprotegidas. Durante anos foi seu diretor-tesoureiro, donde se afastou para fundar o Hospital Espírita André Luiz.
Após o desencarne de Dona Ló, ocorrido em 18 de janeiro de 1971, Jair adaptou a própria residência para o funcionamento de um Centro Espírita e, em fevereiro de 1983, nela instalou o Grupo da Fraternidade Irmã Ló. Passou a viver, então, inteiramente dedicado à intensa atividade espiritual e assistencial do grupo, no qual fundou também o Informativo “Voltando Às Origens”. Jair desencarnou aos trinta minutos do dia 3 de agosto de 1992, no Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte, onde se achava internado para tratamento de afecção cardiovascular.
Como queria, seu velório foi assinalado por preces e suaves canções espíritas, entoadas pelos Corais “Irmã Ló” e “Irmã Scheilla”, dentro do cenário de resignada saudade. Falaram a confreira Ruth Birman e os confrades Pedro Ziviane e Jarbas Franco de Paula. E, na tarde do dia 03/08/1992, da sede do Grupo da Fraternidade Irmã Ló, com grande acompanhamento, saiu o féretro em direção ao Cemitério da Saudade.
É o mentor e dirigente espiritual dos trabalhos do Grupo da Fraternidade Irmã Ló e atua no trabalho espiritual de muitas instituições ligadas ao Movimento da Fraternidade, como o Grupo “Irmã Scheilla”.
Jair Soares é ainda mentor de uma das reuniões do Tratamento Espiritual que acontece na Fraternidade Espírita Irmão Glacus.
Jair Soares nasceu na cidade de Teixeiras, Minas Gerais, em 27 de fevereiro de 1910, filho de Manoel Luiz Soares Gomes e Laura Augusta Nogueira Soares. Aos 29 anos, mudou-se para Belo Horizonte, então bucólica cidade, a qual passou a amar como a própria terra natal, traduzindo em obras beneméritas o seu afeto cristão. Na capital mineira radicou-se, definitivamente, exercendo a profissão de Técnico de Contabilidade para várias casas comerciais, até a merecida aposentadoria. Dotado de ilibado caráter, profundo conhecedor da ciência contábil, conquistou invejável reputação no comércio atacadista local. Em 22 de setembro de 1932, casa-se com Elvira de Barros Soares (Dona Ló, como era conhecida na intimidade), seu anjo bom pela vida afora. Do consórcio nasceram os filhos Ed, Edgard, Elcy e Vilma.
Nascido de família católica, Jair converteu-se ao Espiritismo em 1934, trazido pela amorável esposa. Desde quando se mudou para BH, passou a colaborar ativamente no Centro Espírita Oriente, emprestando o brilho de sua dedicação a várias diretorias. Em sua residência, à rua Paraisópolis, no bairro de Santa Tereza, fez verdadeira ‘Meca do Espiritismo’, com a fundação do Grupo Scheilla, destinado à materialização dos Espíritos Benévolos para tratamento direto de enfermos do corpo e do espírito. Neste grupo, sessões memoráveis foram realizadas com os médiuns Fábio Machado, Francisco Lins Peixoto (“Peixotinho”), Levi Guerra e Ênio Wendling. Tais fenômenos estão documentados em atas e descritos nos livros “Materializações Luminosas”, pelos autores (testemunhas oculares das reuniões) Rafael Américo Ranieri e Dante Labbate.
Na residência do casal Soares, nasceram o Hospital Espírita André Luiz (HEAL) e o Movimento da Fraternidade (Mofra), fundados, respectivamente, a 25 de dezembro de 1949 e 04 de novembro de 1946. Através do Mofra, que conta com dezenas de Grupos em vários Estados da Federação, consubstanciava-se o seu plano de ver o Brasil coberto pela Fraternidade. Em 21 de junho de 1952, Jair e dedicados confrades fundaram o Grupo da Fraternidade Irmã Scheilla, à rua Aquiles Lobo, mantendo três núcleos assistenciais: o “Centro Espírita Oriente”, a “Casa do Caminho Irmão Jerry” e a “Casa Espírita André Luiz”.
Entre outras instituições que receberam também o esforço de sua dedicação, está o “Abrigo Jesus”, respeitável obra, fundada pelo irmão Osório de Morais, que acolhe e educa crianças desprotegidas. Durante anos foi seu diretor-tesoureiro, donde se afastou para fundar o Hospital Espírita André Luiz.
Após o desencarne de Dona Ló, ocorrido em 18 de janeiro de 1971, Jair adaptou a própria residência para o funcionamento de um Centro Espírita e, em fevereiro de 1983, nela instalou o Grupo da Fraternidade Irmã Ló. Passou a viver, então, inteiramente dedicado à intensa atividade espiritual e assistencial do grupo, no qual fundou também o Informativo “Voltando Às Origens”. Jair desencarnou aos trinta minutos do dia 3 de agosto de 1992, no Hospital Vera Cruz, em Belo Horizonte, onde se achava internado para tratamento de afecção cardiovascular.
Como queria, seu velório foi assinalado por preces e suaves canções espíritas, entoadas pelos Corais “Irmã Ló” e “Irmã Scheilla”, dentro do cenário de resignada saudade. Falaram a confreira Ruth Birman e os confrades Pedro Ziviane e Jarbas Franco de Paula. E, na tarde do dia 03/08/1992, da sede do Grupo da Fraternidade Irmã Ló, com grande acompanhamento, saiu o féretro em direção ao Cemitério da Saudade.
É o mentor e dirigente espiritual dos trabalhos do Grupo da Fraternidade Irmã Ló e atua no trabalho espiritual de muitas instituições ligadas ao Movimento da Fraternidade, como o Grupo “Irmã Scheilla”.
Jair Soares é ainda mentor de uma das reuniões do Tratamento Espiritual que acontece na Fraternidade Espírita Irmão Glacus.
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Fonte: feig.org.br, apud Jarbas Franco de Paula, Roteiro Espírita, Belo Horizonte (jun/1992 e jan/1993).
(Trilha sonora: "Et si tu n'existais pas", Joe Dassin)
Muito bom ter esses exemplos de renúncia e abnegação. Eu quero seguir esse caminho.
ResponderExcluirEsse é o caminhos dos servidores de Jesus. Sigamos juntos!
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