Wellington Balbo -
CHICO ANYSIO
O Chico era médium... mas aqui falo do Anysio...
Chico Anysio foi um gênio que encantou gerações com seus personagens. Particularmente, por ser ligado ao futebol, divertia-me com o Coalhada. Mas havia o Silva, Nazareno e o impagável Painho, além da inesquecível Escolinha do Professor Raimundo.
Estou falando do Chico porque, há pouco, recebi uma entrevista que ele concedeu à jornalista Marília Gabriela, isto no ano de 1998, a relatar coisas curiosas, que eu desconhecia.
Contou Chico que tinha muitos pressentimentos.
Certa vez, tomado por algo que não sabia de onde vinha, pediu a um amigo, prestes a casar, que não casasse. O amigo não lhe deu atenção e casou mesmo assim.
Quatro dias depois do casamento descobriu que a mulher tinha amante. Num outro episódio, agora falando de uma outra faculdade sua, a vidência, Chico relata que, ainda menino, 5 anos, passou 9 dias brincando com uma mulher.
Seus pais, curiosos em saber com quem Chico brincava, questionaram o menino, e este deu o nome da pessoa que, pasmem, havia morrido há um tempo, o que deixou a família boquiaberta.
Chico disse que sempre via os Espíritos.
Indagado pela entrevistadora se acreditava em vida após a morte, sua resposta foi, digamos, na contramão de suas experiências com os seres do outro mundo:
"Não sei... acho que não, se houvesse vida após a morte meus parentes já teriam voltado para me avisar..."
Curiosa a resposta de Chico Anysio, mesmo vendo os Espíritos e com faculdades como a de pressentimentos, ainda assim duvidava da vida após a morte.
A resposta de Chico, assim como de tantas outras pessoas, traz à tona uma questão importante:
O materialismo está enraizado em nossa cultura, de tal forma que, até aqueles que veem os Espíritos, embora não neguem sua presença entre nós, são incapazes de reconhecer que a vida vai muito além da existência corporal.
CHICO ANYSIO
Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, comendador da Ordem do Mérito Cultural, conhecido artisticamente como Chico Anysio (Maranguape, 12 de abril de 1931 – Rio de Janeiro, 23 de março de 2012) foi um humorista, ator, radioator, produtor, locutor, roteirista, escritor, dublador, apresentador, compositor e pintor brasileiro, notório por seus inúmeros quadros e programas humorísticos na Rede Globo, emissora onde trabalhou por mais de quarenta anos. Tendo criado mais de duzentos personagens cômicos em 65 anos de carreira, é considerado um dos maiores humoristas brasileiros.
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O Chico era médium... mas aqui falo do Anysio...
Chico Anysio foi um gênio que encantou gerações com seus personagens. Particularmente, por ser ligado ao futebol, divertia-me com o Coalhada. Mas havia o Silva, Nazareno e o impagável Painho, além da inesquecível Escolinha do Professor Raimundo.
Estou falando do Chico porque, há pouco, recebi uma entrevista que ele concedeu à jornalista Marília Gabriela, isto no ano de 1998, a relatar coisas curiosas, que eu desconhecia.
Contou Chico que tinha muitos pressentimentos.
Certa vez, tomado por algo que não sabia de onde vinha, pediu a um amigo, prestes a casar, que não casasse. O amigo não lhe deu atenção e casou mesmo assim.
Quatro dias depois do casamento descobriu que a mulher tinha amante. Num outro episódio, agora falando de uma outra faculdade sua, a vidência, Chico relata que, ainda menino, 5 anos, passou 9 dias brincando com uma mulher.
Seus pais, curiosos em saber com quem Chico brincava, questionaram o menino, e este deu o nome da pessoa que, pasmem, havia morrido há um tempo, o que deixou a família boquiaberta.
Chico disse que sempre via os Espíritos.
Indagado pela entrevistadora se acreditava em vida após a morte, sua resposta foi, digamos, na contramão de suas experiências com os seres do outro mundo:
"Não sei... acho que não, se houvesse vida após a morte meus parentes já teriam voltado para me avisar..."
Curiosa a resposta de Chico Anysio, mesmo vendo os Espíritos e com faculdades como a de pressentimentos, ainda assim duvidava da vida após a morte.
A resposta de Chico, assim como de tantas outras pessoas, traz à tona uma questão importante:
O materialismo está enraizado em nossa cultura, de tal forma que, até aqueles que veem os Espíritos, embora não neguem sua presença entre nós, são incapazes de reconhecer que a vida vai muito além da existência corporal.
(Trilha sonora: "Tributo ao regional" - Baiano e os Novos Caetanos)
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