Galeria da mediunidade - 127

FRIEDRICH JURGENSON



Friedrich Jürgenson nasceu em 03/02/1903, na Ucrânia, e faleceu em 15/10/1987 na cidade de Höör, na Suécia. Era músico, ator, pintor e se tornou pesquisador em vozes/sons do além.

Há muito tempo já se pensava em comunicação com os mortos usando a telefonia. A primeira obra sobre o assunto, ainda sem a moderna denominação, intitulada "Vozes do Além pelo Telephone (Novo e admirável systema de communicação - Os espíritos fallando pelo telephone", de Oscar D'Argonnel, foi publicada no Rio de Janeiro. em 1925. Mas, pela possibilidade de fraude e ainda bem rudimentares os métodos, não teve repercussão e a linha de pesquisa foi esquecida até Jürgenson surgir.

Certa vez, em 1959, o pesquisador sueco instalou um microfone nos jardins de sua casa de campo, nos arredores de Estocolmo, com a intenção de gravar o canto de pássaros, e acidentalmente captou vozes. Aprofundando-se mais em novas tentativas de gravação, assombrou-se ao perceber que as vozes o chamavam pelo nome, apelidos e podiam responder a perguntas feitas ali no local, o que também descartava a hipótese de captação de radioamador ou outro tipo de transmissão à distância. Indagadas de quem seriam aquelas vozes, a resposta não tardou: "Somos os mortos...".

Seu livro, "Telefone para o além", tornou-se mundialmente famoso e encantou Konstantin Raudive, que o procurou em 1965. Associando-se desde então, fundaram as pesquisas de Transcomunicação Instrumental, EVP (Eletronic Voice Phenomenon), com milhares de gravações comprovadas. Interessados em EVP devem prosseguir estudando Konstantin Raudive, George William Meek e, no Brasil, Hilda Hilst, Hernani Guimarães Andrade (hoje desencarnados) e Sonia Rinaldi.

(Fonte: vultos.ceallankardec.org.br)

(Trilha sonora: "Depois do amor", Celso Adolfo)


Comentários

  1. joselitamagalhaes@gmail.com29 de março de 2023 às 18:59

    Muito interessante!

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  2. Bem mais interessante é o trabalho que Luís Hu vem realizando nesse campo, atuando num laboratório de transcomunicação no Rio de Janeiro, dando continuidade às investidas de Jurgenson e do baiano Clóvis Nunes nessa área. Em breve Luís publicará um livro sobre o assunto.

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