Galeria da mediunidade - 96



DIAMANTINO COELHO FERNANDES

Diamantino Coelho Fernandes nasceu em San Fins do Passos do Ferreira, Porto, Portugal, em 1894. Emigrou para o Brasil, trabalhou em lojas de livros e escreveu para os jornais no Rio de Janeiro, Recife e São Paulo. Casou-se com Ana Dulce de Barros Miranda, com quem teve cinco filhos: Isard, Abiel, Amyld, Dylma e Ibero.

Ele se tornou presidente da "Tenda Espírita Mirim", onde promoveu o Primeiro Congresso Brasileiro de Espiritismo na Umbanda, defendendo que os fundamentos umbandistas - sustentados pelo tripé luz, amor e verdade - seriam capazes de educar e encaminhar as almas para Deus. Nesse Congresso, Diamantino defendeu a tese que reabilita a lenda da existência do continente da Lemúria, o qual teria sido, em grande parte, dominado pelos antigos povos africanos no passado; com o passar do tempo, com a destruição do poderio africano na Lemúria, os negros, pouco a pouco, abandonaram a riqueza dos ensinamentos iniciáticos, revelada pelo contato com os povos orientais, "deturpando" seus ensinamentos, restando alguns princípios gerais, capazes de fazer a Umbanda retomar seu curso evolutivo em meio à "civilização" brasileira.

Criou a União Brasileira de Educação e Assistência Espiritual (UEBEA) e fundou a Universidade de Estudos Psíquicos, onde criou um Curso de Educação Mental. Ele também foi o fundador da Associação Brasileira de Propaganda (ABP), organizou a "Casa do Irmão Thomas" (CADIT) e inspirou a "Cruzada Espiritual Feminina Maria de Nazaré".

Diamantino recebeu por meio de telepatia e psicografia os livros que compõem a Grande Cruzada de Esclarecimento, A Nova Ordem de Jesus (2 volumes) e outras obras valiosas como: As Forças do Bem, Derradeira Chamada, A Vida em Saturno, Corolarium, Elucidário e Vida Nova. Ele também é o autor encarnado do livro Vida de Jesus ditada por Ele mesmo.

Faleceu como resultado de um acidente em 19 de abril de 1973, e foi sepultado no dia seguinte, 20 de abril de 1973 (Sexta-feira Santa). Antes de sua morte, supostamente por determinação do Senhor de Nazaré, ele organizou A Nova Ordem de Jesus, uma organização espiritual, beneficente e cultural. As principais instruções da Constituição da Nova Ordem teriam sido ditadas a ele pelo Apóstolo Tomé em 22 de fevereiro de 1970.

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