Galeria da mediunidade - 56

Francisco Muniz - 



LUIZ BARRETO VIEIRA

Nascido no Ceará, Luiz Barreto Vieira chegou a Vitória da Conquista em 1952, recém-formado em oftalmologia. Católico praticante, naquele mesmo ano presenciou um fenômeno de materialização em Governador Valadares, por intermédio do médium Costa Freitas. Esse fato abalou suas convicções e o fez interessar-se pela Doutrina Espírita. Começou a frequentar o Grupo Espírita Filhos de Maria até que em 1953, junto com vários outros companheiros, fundou oficialmente a União Espírita de Vitória da Conquista. Em 1954 ajudou a criar a 1ª Semana Espírita de Vitória da Conquista, da qual foi o palestrante do primeiro dia. Participou ativamente do movimento espírita conquistense, especialmente do Centro Espírita Humberto de Campos e da UEVC, que ajudou a consolidar com o seu dinamismo, fazendo parte de sua diretoria desde sua fundação até a sua transferência para Salvador, em março de 1969. Barreto, como era carinhosamente tratado, presidiu a UEVC nos anos de 1955, 1956, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963, 1964 e 1967. Contribuiu decisivamente para a reforma e ampliação da sede atual do Centro Espírita Humberto de Campos nos anos de 1958 a 1960, bem como para a construção da primeira sede do Abrigo Nosso Lar. Em Salvador, fundou e presidiu o Centro Espírita Casa de Tio Hormindo, localizado na Rua da Mouraria. Foi eleito em 2013 Presidente de Honra Vitalício da União Espírita de Vitória da Conquista, por unanimidade, por seus relevantes serviços prestados à causa espírita naquela cidade. Desencarnado em julho de 2021, aos 95 anos, Luiz Barreto era presença frequente nos eventos promovidos pela Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB) e foi também escritor, tendo deixado alguns livros sobre o principal tema de seu interesse, o planejamento familiar, além de obras poéticas.

Comentários

  1. Como uma das filhas de Barreto, agradeço o carinho pela lembrança, ao tempo em que reafirmo o ser humano exemplar que era, em todos os sentidos falando. Obrigada e VIVA JESUS!

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  2. joselitamagalhaes@gmail.com16 de janeiro de 2023 às 10:59

    Fazendo analogia a mensagem da benfeitora Marta dessa semana,diante de tantos exemplos)eu me pergunto: E Eu o que tenho feito?

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    1. A verdade, Jo, é que, embora essa pergunta tenha de ser feita ocasional ou frequentemente, cada um sabe o que tem feito, cada um de nós sabe dos sacrifícios e renúncias cotidianos que tem feito, o que aos olhos alheios pode parecer negligência ou simples desatenção. Basta, portanto, que o bom Deus, que tudo vê e tudo sabe, seja testemunha de nossos feitos, pois só ele pode nos recompensar! Grande abraço.

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