Francisco Muniz -
PEARL LENORE CURRAN
Graças à iniciativa do escritor espírita Hermínio Correa de Miranda, que traduziu para o português o livro A História Triste (The Sorry Tale), o público brasileiro tomou conhecimento dessa médium norte-americana e da obra que o Espírito Patience lhe ditou. Pearl Curran nasceu em fevereiro de 1883 e desencarnou em dezembro de 1937. Sua mediunidade irrompeu quando, em 1913, Pearl, uma típica senhora americana do início do século XX, pouco escolarizada, foi visitar uma amiga que sugeriu realizassem a então popular “brincadeira” com o tabuleiro de Ouija, onde as letras são apontadas sucessivamente formando palavras. Diversas entidades espirituais se manifestaram até que, depois de alguns dias, uma delas se apresentou como sendo Patience Worth e, a partir daí, passaria a ser o único Espírito a se comunicar por cerca de 25 anos.
Dando poucas informações a seu próprio respeito, exceto ter vivido na Inglaterra em torno de 1640, emigrado para os EUA e morrido lá, Patience iniciou um intenso trabalho de produção literária, escrevendo romances e poemas onde, muitas vezes, descrevia as paisagens e praias inglesas enquanto Pearl Curran nunca havia saído de sua cidade e nem conhecia o mar. Patience utilizava, na maioria da sua obra, um inglês arcaico que, analisado, se constatou não possuir uma única palavra que tivesse sido introduzida no idioma inglês posteriormente ao século 17. É o caso do grandioso poema Telka, constituído de 70 mil palavras. Porém, a médium tinha conhecimento geral muito limitado visto que abandonara os estudos no intuito de se dedicar à música.
Amei a historia dessa médium. E o interessante como começou. Tenho uma amiga que fez uma brincadeira dessa e o Espírito comunicante, um zombeteiro, permaneceu no local por longas horas. Só saindo quando a mãe dessa amiga, que era médium (não espírita), chegou da rua e interferiu. Mundo lindo , fantástico e perigoso, esse invisível. Belo trabalho Pequeno Príncipe.
ResponderExcluirObrigado, Jo. É importante recordarmos esses feitos, reciclando nossos conhecimentos e revigorando a cultura espírita, como forma de afirmarmos cada vez mais a imortalidade da alma. Grande abraço.
ExcluirValeu
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