Galeria da mediunidade - 26

Francisco Muniz - 


ALLAN KARDEC

Hippolyte Léon Denizard Rivail, longe de ser um médium ostensivo, foi talvez a maior autoridade e ainda é a grande referência a ser lembrada quando o assunto é a mediunidade, que ele conceituou como um dos princípios básicos da Doutrina Espírita. Coube a ele, já na função de Codificador, compilar o ensinamento dos Espíritos acerca do processo de intercâmbio com as Inteligências invisíveis e apresentar, no compêndio intitulado O Livro dos Médiuns, os meios mais seguros de se utilizar esse potencial humano para a boa relação com o Mundo Espiritual. A intenção de Allan Kardec, desde o princípio, é preservar-nos dos perigos decorrentes do intercâmbio descompromissado, uma vez que o mediunismo sem o amparo das diretrizes estribadas nas lições evangélicas torna a mediunidade um campo minado, sujeitando o médium invigilante às consequências derivadas do contato com Entidades malévolas. Assim, ele nos oferece um guia seguro para nos exercitarmos na mediunidade com Jesus, para o que é imprescindível estudarmos a fundo tais questões, ao mesmo tempo em que nos esforçamos para merecer o concurso dos bons Espíritos que em nome do Deus vêm nos assessorar nesse relacionamento. Segundo Kardec, todos os homens são médiuns, ou seja, todos podemos intercambiar com os Espíritos das mais diferentes formas - vendo-os, ouvindo-os, conversando com eles ou simplesmente percebendo-os indistintamente -, mas é absolutamente necessário esclarecermo-nos sobre os mecanismos dessa ciência. a fim de lograrmos resultados satisfatórios desse contato, sendo o primeiro deles a quitação de nossos muitos débitos contraídos perante as sábias Leis divinas.

Comentários

  1. Sintetizou na mosca Francisco. Até serve o texto como incentivo para quem nunca leu.

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    1. Muito obrigado. Fico contente por poder alcançar o objetivo delineado pelo mestre de Lyon. Grande abraço.

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