Doma e manifestação

Francisco Muniz - 

Das lições que ainda não aprendemos, há esta, observada numa aula sobre arquétipos, no curso da Série Psicológica Joanna de Ângelis (salve, Íris e Cláudio Sinoti!):

Se houve na humanidade um ser como Hitler, há um Hitler em cada um de nós; só precisamos encontrá-lo, para domá-lo. E se houve na humanidade um ser como Jesus, há um Jesus em cada um de nós; só precisamos encontrá-lo, para manifestá-lo.

Por isso, não vale apontar o Hitler no outro, para diminuí-lo ainda mais, o que é diminuir-se. Mas vale salientar o Jesus do outro, para elevá-lo mais ainda, elevando-se também!

Percebe-se claramente a dificuldade que ainda temos em proceder como a lição sugere, repetindo o apelo do Cristo quanto ao não julgamento, "pois com a mesma medida que julgarmos seremos julgados", em razão de nossa inferioridade moral.

No entanto, estamos encarnados - reencarnados! -, espíritos em aprendizado que somos todos nós, para fazer esse esforço de autossuperação, vencendo os bloqueios psicológicos que insistem em nos manter no mesmo padrão mental e comportamental.

Avançar é tanto uma necessidade quanto uma imposição. Ousemos agir diferentemente da minoria perturbadora, aliando-nos ao movimento renovador da maioria silenciosa, os trabalhadores do Bem e da Verdade que ao lado do Cristo e dos mensageiros celestiais colaboram decisivamente em prol de nossa renovação moral, regenerando a Humanidade e o Planeta!