As pegadas de Jesus

Guillon Ribeiro (*)



Sob todos os ângulos nos quais seja considerado, o Espiritismo é síntese do pensamento divino oferecido à Humanidade para a sua própria recristianização.
 
Contemplamos nestes dias as terríveis aflições que visitam o coração e a mente humanos; examinamos as superlativas dores que ameaçam desabar sobre a sociedade hodierna; observamos o avanço da técnica e a desorganizada correria do homem em busca de coisa nenhuma, e recordamos as consolações prometidas por Jesus, hoje recendendo na mensagem espírita o seu aroma sutil, penetrando os corações, abrindo novas perspectivas às mentes indagadoras e oferecendo paisagens dantes jamais sonhadas aos nautas, incansáveis aventureiros nos mares da vida carnal.

Por essa razão, somos convocados a repetir a necessidade de corporificarmos, através do Espiritismo, as palavras de Jesus em nossa conduta diária.

Quando nos afirmam que estes são outros tempos, sentimos, sim, que mudaram as épocas, as circunstâncias e as técnicas, mas o homem continua o mesmo do passado, herdeiro de si mesmo, conduzindo sobre os ombros, nas diversas experiências carnais, o legado dos atos que o impelem a vir e voltar, encetando e repetindo jornadas através das quais busca a própria libertação das sombras da morte e do sofrimento...

Por essa razão, conjugando os diversos tempos e modos do verbo servir, avancemos.
Intimoratos, sigamos intemeratos, conquistando as terras desconhecidas do espírito é espargindo a luz clarificadora sobre as próprias pegadas.

Jesus é o mesmo, hoje; o mesmo de ontem e o mesmo de sempre.

*

(Psicografado por Divaldo Franco, em Sol de Esperança.)


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