Francisco Muniz -
Instrumento das leis de Progresso e de Justiça, a reencarnação é
uma necessidade de todos os Espíritos que precisam recapitular as lições com vistas a seu aperfeiçoamento
moral. No livro O Espírito da Verdade (psicografia de Waldo Vieira; ed. FEB,
1961), o Espírito André Luiz esclarece que “eternidade significa aprimoramento
contínuo de repetições. Sem recapitular movimentos, a Terra desagregar-se-ia.” O
grande escritor francês Victor Hugo (1802-1885), que simpatizava com a Doutrina
Espírita, indagava: "Quem pode dizer-nos que eu não volte a encontrar-me
nos séculos futuros? Shakespeare escreveu: ‘A vida é conto de fada que se lê
pela segunda vez’. Poderia ter dito pela milésima vez. Porque não há século
pelo qual eu não vejo passar minha sombra."
Numa
charge do desenhista norte-americano Dave Coverly, formado em Filosofia, o neto, sentado ao lado do avô, diz para ele esta frase: "Na sua
idade, eu também não acreditava em reencarnação!" Parece engraçado – e até
rimos, quase sem notar a obviedade incrustada na piada –, mas trata-se de uma
lição das mais sérias que o autor procura transmitir de uma forma bastante
leve, ressaltando uma verdade milenar observada no seio de muitas famílias por
este mundo afora.
A
reencarnação é um fato, uma lei da vida que o Espiritismo apenas dissemina, com
a finalidade de nos fazer recordar de tão precioso ensinamento, o qual Jesus
delineou no célebre encontro com o doutor da lei Nicodemos. "Ninguém pode
ver o reino de Deus se não nascer de novo", disse o Mestre, fazendo a
imprescindível distinção entre o Espírito imortal e o corpo perecível. Como na
metáfora do casulo, a lagarta se metamorfoseia em borboleta; ou seja, a alma,
vencida a etapa da vida material, liberta-se e volta a seu ambiente natural,
que é o mundo espiritual.
Entretanto,
muita gente não consegue, ainda, compreender nem aceitar algo tão natural: se
há espíritos - e os há, pois todos o somos! - e se eles vêm à Terra para o
necessário aprendizado das virtudes, a morte do corpo é em verdade o momento do
começo da avaliação das provas aqui realizadas. Em razão dessa avaliação,
conforme o resultado eles se submetem a nova experiência na carne, continuando
os exercícios disciplinares que os capacitarão a novos e melhores voos,
ascendendo sempre, pois tal é a finalidade do processo reencarnatório: o
progresso espiritual, tanto quanto o material.
Então,
sim! As crianças podem, às vezes, recordar aspectos de suas experiências
transatas, tanto quanto muitos "marmanjos" conseguem obter tais
lembranças, desde que estimulados através da hipnose, por exemplo. Foi assim
que a psiquiatra norte-americana Dra. Helen Wambach realizou suas pesquisas
nessa área, cujos resultados compuseram o livro "Recordando vidas
passadas". Quando tinha dois anos e meio, minha neta parou no meio de uma
brincadeira comigo e com o irmão para me dizer espontaneamente estas palavras
reveladoras: "Vovô, quando você era neném, eu era grande para segurar você
nos braços!"
Se eu
acredito em reencarnação? Não mais: agora eu sei!
Lindo e edificante texto! Com uma escrita fácil que eclrece
ResponderExcluirMuito obrigado!
Excluir*Um escrita fácil que esclarece!*
ResponderExcluir<3
ExcluirMuito bom o texto com escrita que esclarece!
ResponderExcluirMuito obrigado, Lia. Deus nos abençoe.
ExcluirLindo texto!!
ExcluirMuito obrigado.
ExcluirMuito obrigado. Volte sempre.
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