Francisco Muniz -
Em nome de sua infinita compaixão para conosco, seus filhos
ingratos, rebeldes e indiferentes à sua soberana Vontade, Deus criou o
instituto da Providência, responsável pela amorosa assistência às nossas
necessidades evolutivas. A medida dessa assistência está pautada na
recomendação que o Cristo nos fez há mais de dois mil anos: “Ajuda-te e o Céu
te ajudará”. Desse modo, o socorro que chega do Alto aos homens depende da
iniciativa dos próprios homens, porquanto o Mestre, profundo conhecedor da ação
misericordiosa do Pai, também sugeriu que, para obtermos os benefícios
celestiais, precisamos pedi-los a quem de direito. Jesus, por sinal, salientou
que é pela prece que levamos nossos pedidos a Deus e pela insistência a porta
do auxílio se nos abrirá.
Dissemos que a assistência providencial é devida às nossas
necessidades evolutivas, mas não só a alma é atendida, recebendo a os estímulos
para a vitória sobre si mesma, na forma de coragem, paciência e resignação ante
a rudeza das provas experimentadas, conforme pondera Allan Kardec em O
Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. XXVII, itens 5 a 7 – “Eficácia da
prece”). Também o corpo, morada temporária e templo do Espírito imortal, recebe
os benefícios específicos para a manutenção das condições de permanência da alma
durante o tempo de sua jornada no plano físico. Nesse aspecto, a fé ganha uma
importância fundamental, veiculando os pedidos de modo a garantir o atendimento
devido, mercê não só da necessidade do pedinte, mas também de seu merecimento
perante o Criador.
O médico e psicólogo baiano André Luiz Peixinho revelou certa vez que, quando fazia Residência Médica no Hospital Santo Antonio, ligado às Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), teve oportunidade de ouvir alguém sugerir à religiosa que inscrevesse o hospital na Previdência Social, a fim de receber verbas do governo federal. A freira, hoje festejada como Santa Dulce dos Pobres, simplesmente disse que pensaria no assunto. Tempos depois, quando a pessoa que fizera a sugestão já não mais pensava no assunto, Irmã Dulce trouxe-lhe a resposta: “Meu filho, eu decidi que é melhor confiar mais na Providência do que na Previdência!” Porque, dizemos, a Providência jamais nos falta, ao passo que os recursos governamentais podem atrasar bastante.
De modo análogo, um dia Chico Xavier encontrou dificuldades para alimentar algumas famílias carentes que haviam perdido suas casas, os poucos bens que possuíam, após uma chuvarada, e foram viver sob uma ponte. Ante a expectativa frustrada e a tristeza do médium, aquelas pessoas se desentenderam e, revoltadas, altercaram com o pobre Chico. Nisso, um caminhão carregado de víveres estacionou no local e o motorista perguntou quem seria Chico Xavier. Este apresentou-se o chofer declinou estar ali a pedido de um velhinho. Chico perguntou como era esse velhinho e o motorista descreveu a figura angelical do Benfeitor Bezerra de Menezes, que em nome da Divina Providência sempre auxiliou o médium mineiro...
A providência divina nunca nos faltará nos momentos difíceis e crciais da nossa vida. Se pedirmos com fé e confiarmos que Deus nos dar a força necessária para continuarmos em frente!
ResponderExcluirA providência divina nunca nos faltará nos momentos dificeis e crucificiais da nossa existência. Se pedirmos com fé e entrega a assistência de Deus!
ResponderExcluirIsso mesmo, Lia, estamos muito bem assistidos e essa assistência é permanente. Muito obrigado por sua visita. Volte mais vezes.
Excluir👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼A Providência Divina nunca falha. Fazemos por merecer.A Fé em Deus. Um bom semeador terá boa colheita.
ResponderExcluirExatamente, Cláudia, estamos todos submetidos à Lei do Retorno.
ExcluirPai está sempre atento as nossas necessidades é preciso ter fé, como diz Gil "anda com fé eu vou pois a fé não costuma falhar"
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirExatamente. Devemos confiar e seguir trabalhando no bem, para que o melhor nos aconteça como resposta aos nossos esforços. Muita paz.
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