Francisco Muniz -
A Natureza, em sua exuberância e utilidade, é, seguramente,
um dos principais recursos criados por Deus para garantir a Vida em nosso
mundo, oferecendo-se abundante e generosamente em benefício de seus habitantes
comensais, renovando-se, por mais lentamente que seja e apesar da ação
destruidora do Homem, daí se dizer que a Terra é um organismo vivo. Em razão
disso, devemos, na qualidade de cooperadores do Pai, empreender esforços no
sentido de preservarmos tais recursos, exercendo a função de cocriadores, a fim
de dilatarmos nossos dias na superfície do planeta que momentaneamente nos
abriga. “Em a Natureza, tudo pede compreensão e respeito”, pondera o Espírito
André Luiz no décimo capítulo do livro O Espírito da Verdade (autores diversos;
psicografia de Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira; ed. FEB, 1961).
Vale observar que o homem é parte integrante dessa Natureza,
além de trazê-la duplicada em si mesmo: pela representação corporal, ele detém
a natureza humana ou material; pela alma, que vitaliza o componente material,
ressalta-se-lhe a natureza espiritual. Sendo ambas importantes, uma prepondera
sobre a outra, dominando aquela que corresponda ao estágio evolutivo do
Espírito encarnado. Desse modo, quanto mais evolvido seja o ser pensante, menos
predominará sobre ele a natureza animal, ou material, marcada pelos instintos e
pelas paixões, promovendo sua condição humana mais efetivamente. Por essa razão
é que o Espírito Lázaro diz, no tópico sobre a Lei de Amor em O Evangelho
Segundo o Espiritismo (Cap. XI, item 8 das Instruções dos Espíritos), que “no
seu início, o homem não tem senão instintos; mais avançado e corrompido, só tem
sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos; e o ponto delicado do
sentimento é o amor (...)”.
É a Natureza que dá beleza ao planeta e o faz semelhante ao Jardim do Éden descrito no Gênesis (Velho Testamento), de onde o primeiro casal referido na Bíblia foi expulso por desrespeitar os desígnios. O homem moderno tem se revelado especialista nessa atitude desrespeitosa, agindo criminosamente em relação ao planeta, como se este fosse propriedade sua, quando estamos aqui apenas de passagem. Hoje em dia, desde que há mais ou menos 50 anos a Humanidade em sendo convidada a observar a mudança dos paradigmas comportamentais para a instalação em definitivo da Era do Espírito, está entre as prioridades da nova ordem mundial os cuidados com o meio ambiente. Nesse âmbito, destacam-se as ações que visem à reciclagem de embalagens e revisão dos processos industriais, para o que torna-se imprescindível a educação de todos para que haja mais dilatada compreensão quanto à urgência dessas medidas, porque a poluição de rios e mares e do ar comprometem a manutenção da vida planetária.
Gratidão!
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