Como será nosso planeta em 2060?

(Autoria desconhecida)



A resposta da questão acima nós a teremos de forma dedutiva:
a) Em 2060 os espíritos nobres, fraternos e inteligentes que, segundo os amáveis espíritos Joanna de Angelis e Maria Modesto Cravo, já estão retornando à Terra, terão até 70 anos de idade;
b) Em 2060 os duzentos mil espíritos altamente evoluídos que reencarnarão em 2025, segundo informação recebida (e divulgada em 2014) pelo respeitabilíssimo médium e orador Divaldo Franco, terão 35 anos de idade;
c) Em 2060, os atuais líderes mundiais e indivíduos outros que tendem ao mal ESTARÃO DESENCARNADOS!
Conclusão: No ano de 2060 estarão habitando a Terra espíritos que, pela sua índole, têm todas as qualidades para habitar um Mundo de Regeneração, dentro dos limites de tempo em que Kardec afirma que o Espiritismo será crença comum.

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PARA REFLETIRMOS:

Considerando que nós, habitantes atuais da Terra:
a) Eventualmente não fazemos parte dos espíritos que nas últimas décadas do século XX iniciaram o retorno a este planeta, com nobreza no coração e espírito de fraternidade;
b) Com certeza, não fazemos parte dos espíritos altamente evoluídos que reencarnarão em 2025.
A questão é: Como ficamos nós?
Bem, a oportunidade nos foi dada. Somos habitantes da Terra num momento muito especial, o que é uma dádiva divina. Esta é uma grande oportunidade de iniciarmos a reparação dos nossos erros pretéritos.
Precisamos, com toda nossa força, com toda nossa vontade, com todo nosso empenho, aproveitar a oportunidade de aqui estarmos habitando este planeta que logo, logo pode nos dar a condição de termos um ambiente onde a tendência ao bem será a tônica.
Como alcançarmos esta graça?
A única solução é: iniciarmos já nossa regeneração espiritual.
Sugiro três passos, para bem aproveitarmos dessa nossa atual existência:
Primeiro passo:
Valorizarmos e agradecermos ao Mestre Jesus pela oportunidade de estarmos vivendo a mais importante encarnação de todas as existências que tivemos.
Sobre a importância da reencarnação, relembremos o que disse o espírito Emmanuel: "Cada encarnação é como se fosse um atalho nas estradas da ascensão. Por este motivo, o ser humano deve amar a sua existência de lutas e de amarguras temporárias, porquanto ela significa uma benção divina, quase um perdão de Deus".
Considerando que grande é a fila de seres que querem ter a oportunidade de reencarnar na Terra, e cientes de que poucos conseguem este retorno, então a afirmação acima, de Emmanuel, nos faz refletir como temos que agradecer por termos a oportunidade de sermos atuais moradores deste nosso amado planeta.
Reflitamos:
Por que, dentre bilhões de espíritos que habitam as diversas dimensões do nosso planeta Terra, nós fazemos parte do percentual mínimo dos que vivem em sua superfície justamente na época da transição para o mundo de regeneração?
Segundo passo:
Iniciarmos urgentemente um processo de autoconhecimento. A base de toda mudança comportamental é o autoconhecimento. E aí está a maior dificuldade do ser humano. O autoconhecimento não é "uma das maiores" dificuldades, é (repito) "a maior" dificuldade do ser humano.
Por exemplo, se somos avarentos, dizemos que somos "econômicos"; se somos prepotentes, afirmamos que sabemos reconhecer o nosso valor! Para nos conhecermos, o Budismo nos ensina dois especiais procedimentos:

Atenção plena: Significa observarmo-nos incansavelmente, procurando dirigir os olhos para nós mesmos. Um hábito que para ser desenvolvido exige esforço e grande força de vontade.
Interiorização: Que é o ato de enfrentarmos o nosso mundo interior e de admitirmos para nós mesmos a natureza de nossos sentimentos. Isto é, não falarmos "eu nunca sinto mágoa" ou "a raiva não faz parte de minha vida". Este proceder de negar nossos sentimentos inferiores chama-se auto ilusão, um proceder altamente destrutivo. A partir do momento em que admitimos nossos sentimentos inferiores abre-se uma porta para aprendermos a ter autocontrole e temos condição de iniciar o processo de mudança.
Complementa a interiorização o ato de estudarmos nossas reações perante a vida. Por exemplo: quando alguém nos chama de "incompetente" e sentimos vontade de estrangulá-lo, devemos perguntar a nós mesmos "se sei que sou competente, por que senti tamanha raiva quando meu colega chamou-me de incompetente?" Assim agindo estaremos nos dando a oportunidade de estudar e conhecer o porquê de nossas reações, o que é um importante passo para a mudança de comportamento.

Os dois procedimentos acima levam-nos a adquirir à maior riqueza que podemos ter: o autoconhecimento, que é a base do desenvolvimento em todos os campos de nossa vida.
Sobre o tema autoconhecimento, disse o espírito Ermance Dufaux (livro Mereça Ser Feliz, Editora Dufaux): "Não existe felicidade sem pleno conhecimento de si mesmo. O mergulho nas águas abissais do mar íntimo é indispensável. E a convivência, nesse contexto, é a Escola Bendita. Saber os motivos de nossas reações frente aos outros, entender os sentimentos e ideias nas relações é preciosa lição para o engrandecimento da alma na busca de si própria".
Terceiro passo:
Transformarmos em vivência prática nosso discurso sobre convivência e fraternidade, principalmente em nossa Casa Espírita. Sobre o tema fraternidade, disse o espírito Ermance Dufaux (livro Unidos Pelo Amor, Editora Dufaux): "Antes dos projetos 'além-paredes', estimulemos a fraternidade, prioritariamente, ao próximo mais próximo, aquele que divide conosco as responsabilidades doutrinárias rotineiras em nossa casa espírita, encetando esforços pela convivência jubilosa e libertadora. Conviver fraternalmente deve ser a essência de nossa causa. O Centro Espírita, Escola das Virtudes Superiores, é o ambiente de disciplina e treinamento dos novos modelos de relações (...)."
Sermos fraternos é - simplesmente - uma questão de escolha.
Então, que nós, que temos a dádiva de ter conhecido o Espiritismo Consolador, possamos escolher o caminho da fraternidade e, com isto, merecermos ser habitantes da Terra em sua nova e breve etapa: Mundo de Regeneração!

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