Francisco Muniz //
Sabemos que não devemos julgar - criticar, recriminar ou condenar - o comportamento de quem quer que seja, pelo simples fato de não nos encontrarmos em posição superior a ninguém. O que nos cabe é aprendermos a ser cada vez melhores do que temos sido até aqui.
Os outros também aprenderão, pela força do progresso, lei que obriga todo mundo a andar para frente, não importa quanto tempo leve. Assim sendo, não se pode apontar os erros de ninguém, pois não sabemos (ou sabemos, a depender de nosso estágio de compreensão) quantas vezes erramos naquilo que estamos apontando no outro.
Até porque, por força da lei de progresso, cada um de nós está fazendo suas próprias experiências e, desse modo, não se pode dizer que A ou B esteja certo ou errado - somente a consequência desses atos dirá qual foi a qualidade da ação.
Os vícios, portanto, resultam de escolhas momentâneas do ser que ainda não aprendeu a discernir ou que, já tendo aprendido, não consegue vontade bastante forte para trilhar outros caminhos, buscando alternativas para seu livre arbítrio.
Aquele que deseja ardentemente sair dessa prisão, contudo, encontrará sempre as opções mais acertadas para modificar comportamentos e atitudes, tanto atendendo aos apelos de pessoas mais esclarecidas, dispostas a ajudar, quanto pelos ensinos contidos em livros especializados nas diversas problemáticas relacionadas ao tema.
Mas, uma vez desperto para a necessidade de mudança de atitude, deve-se fazer esforços constantes no sentido de se recuperar e manter o equilíbrio desejado e nisto o Espiritismo surge como um precioso coadjuvante.
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