Esta data no Evangelho (27 de setembro)

Francisco Muniz


“Visita de Paulo a Jerusalém” é a epígrafe da parte do capítulo 9 de Atos dos Apóstolos de onde tiramos o versículo 27 para os comentários de hoje, 27 de setembro, no âmbito de nosso estudo de passagens do Novo Testamento com base nas possibilidades interpretativas que a Doutrina dos Espíritos nos oferece. Nesta data, em que recordamos a desencarnação da querida amiga Hevelane Albuquerque, há exatos 12 meses, este texto lhe vale como uma homenagem. Vamos ao versículo:


“Então Barnabé tomou-o consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como, no caminho, Saulo vira o Senhor, o qual lhe dirigiu a palavra; e com que intrepidez, em Damasco, falara em nome de Jesus.”

Barnabé é o cognome do apóstolo Natanael e nessa condição ele tinha trânsito livre entre seus companheiros da Casa do Caminho, em cuja direção figuravam Simão Pedro e Tiago, irmão de João, o futuro evangelista. Esse “pistolão” tornou-se necessário porque os outros membros do colégio apostolar estavam com um pé atrás em relação ao doutor da lei, desde os episódios que culminaram na morte de Estêvão por apedrejamento. Saulo, então, era “persona non grata” entre eles, mas tudo se modificaria após a intervenção de Barnabé e este, mais tarde, acompanharia Saulo quando este decide realizar suas primeiras viagens para a propagação da Boa Nova.

Mas aqui nos interessa comentar a intrepidez de Saulo em falar em nome de Jesus, uma vez tendo ele compreendido o que deveria fazer após seu impactante encontro com o Cristo no caminho para Damasco. Acredito que muita gente se contentaria com o fenômeno tomado como uma epifania e se resguardaria na ociosa contemplação beatífica. Não foi assim com Saulo, que ao aceitar, de imediato, o poder espiritual do Cristo sobre sua pobre constituição humana, caiu-lhe aos pés, de joelhos, perguntando: “Que queres que eu faça?”

Falar em nome do Cristo! Que poderia alguém fazer após cair em si e, mesmo inconscientemente, recordar que por muitas vezes havia traído o compromisso firmado com o Filho do Homem no ambiente sagrado da própria consciência? Jesus havia dito a seus discípulos que quem não era contra ele era por ele e nós, os espíritas, cristãos arrependidos, já fomos contrários ao Cristo, já falamos e agimos contrariamente a suas propostas revolucionárias da alma, preferindo as facilidades do mundo, da vida material, em vez de as sacrificarmos em proveito de nossa participação nas alegrias imortais do Reino dos Céus.

Agora, como Saulo, que logo se transformaria no arrojado Paulo, o maior divulgador que o Cristianismo já teve em todos os tempos, devemos, nós também, adotar essa intrepidez – que não é mais que a coragem de, por nossas palavras e atitudes, proclamar bem alto o nome de Jesus, tornando-nos de fato seus mensageiros por onde formos. Não importa onde nem com quem estejamos, nossa condição de espíritas cristãos não deve ser esquecida ou posta de lado apenas para sermos agradáveis a alguém porquanto a um só devemos demonstrar total apreço: ao Cristo!

Assim como reconhecemos no Espiritismo o Consolador prometido por Jesus e o reputamos como o Cristianismo redivivo, do mesmo modo devemos reconhecer o Cristo na figura emblemática do Espírito de Verdade, em cujas hostes nos alistamos para redimirmos os antigos erros cometidos contra sua doutrina de amor, fraternidade e paz. É tempo, pois, de cedermos nossa casa mental – nossa alma, o coração! - a um só inquilino: aquele que nada exige de nós a não ser que nos amemos uns aos outros com o mesmo amor que ele nos dedica.

“Visita de Paulo a Jerusalém” é a epígrafe da parte do capítulo 9 de Atos dos Apóstolos de onde tiramos o versículo 27 para os comentários de hoje, 27 de setembro, no âmbito de nosso estudo de passagens do Novo Testamento com base nas possibilidades interpretativas que a Doutrina dos Espíritos nos oferece. Nesta data, em que recordamos a desencarnação da querida amiga Hevelane Albuquerque, há exatos 12 meses, este texto lhe vale como uma homenagem. Vamos ao versículo:

“Então Barnabé tomou-o consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como, no caminho, Saulo vira o Senhor, o qual lhe dirigiu a palavra; e com que intrepidez, em Damasco, falara em nome de Jesus.”

Barnabé é o cognome do apóstolo Natanael e nessa condição ele tinha trânsito livre entre seus companheiros da Casa do Caminho, em cuja direção figuravam Simão Pedro e Tiago, irmão de João, o futuro evangelista. Esse “pistolão” tornou-se necessário porque os outros membros do colégio apostolar estavam com um pé atrás em relação ao doutor da lei, desde os episódios que culminaram na morte de Estêvão por apedrejamento. Saulo, então, era “persona non grata” entre eles, mas tudo se modificaria após a intervenção de Barnabé e este, mais tarde, acompanharia Saulo quando este decide realizar suas primeiras viagens para a propagação da Boa Nova.

Mas aqui nos interessa comentar a intrepidez de Saulo em falar em nome de Jesus, uma vez tendo ele compreendido o que deveria fazer após seu impactante encontro com o Cristo no caminho para Damasco. Acredito que muita gente se contentaria com o fenômeno tomado como uma epifania e se resguardaria na ociosa contemplação beatífica. Não foi assim com Saulo, que ao aceitar, de imediato, o poder espiritual do Cristo sobre sua pobre constituição humana, caiu-lhe aos pés, de joelhos, perguntando: “Que queres que eu faça?”

Falar em nome do Cristo! Que poderia alguém fazer após cair em si e, mesmo inconscientemente, recordar que por muitas vezes havia traído o compromisso firmado com o Filho do Homem no ambiente sagrado da própria consciência? Jesus havia dito a seus discípulos que quem não era contra ele era por ele e nós, os espíritas, cristãos arrependidos, já fomos contrários ao Cristo, já falamos e agimos contrariamente a suas propostas revolucionárias da alma, preferindo as facilidades do mundo, da vida material, em vez de as sacrificarmos em proveito de nossa participação nas alegrias imortais do Reino dos Céus.

Agora, como Saulo, que logo se transformaria no arrojado Paulo, o maior divulgador que o Cristianismo já teve em todos os tempos, devemos, nós também, adotar essa intrepidez – que não é mais que a coragem de, por nossas palavras e atitudes, proclamar bem alto o nome de Jesus, tornando-nos de fato seus mensageiros por onde formos. Não importa onde nem com quem estejamos, nossa condição de espíritas cristãos não deve ser esquecida ou posta de lado apenas para sermos agradáveis a alguém porquanto a um só devemos demonstrar total apreço: ao Cristo!

Assim como reconhecemos no Espiritismo o Consolador prometido por Jesus e o reputamos como o Cristianismo redivivo, do mesmo modo devemos reconhecer o Cristo na figura emblemática do Espírito de Verdade, em cujas hostes nos alistamos para redimirmos os antigos erros cometidos contra sua doutrina de amor, fraternidade e paz. É tempo, pois, de cedermos nossa casa mental – nossa alma, o coração! - a um só inquilino: aquele que nada exige de nós a não ser que nos amemos uns aos outros com o mesmo amor que ele nos dedica.

“Visita de Paulo a Jerusalém” é a epígrafe da parte do capítulo 9 de Atos dos Apóstolos de onde tiramos o versículo 27 para os comentários de hoje, 27 de setembro, no âmbito de nosso estudo de passagens do Novo Testamento com base nas possibilidades interpretativas que a Doutrina dos Espíritos nos oferece. Nesta data, em que recordamos a desencarnação da querida amiga Hevelane Albuquerque, há exatos 12 meses, este texto lhe vale como uma homenagem. Vamos ao versículo:

“Então Barnabé tomou-o consigo, levou-o aos apóstolos e contou-lhes como, no caminho, Saulo vira o Senhor, o qual lhe dirigiu a palavra; e com que intrepidez, em Damasco, falara em nome de Jesus.”

Barnabé é o cognome do apóstolo Natanael e nessa condição ele tinha trânsito livre entre seus companheiros da Casa do Caminho, em cuja direção figuravam Simão Pedro e Tiago, irmão de João, o futuro evangelista. Esse “pistolão” tornou-se necessário porque os outros membros do colégio apostolar estavam com um pé atrás em relação ao doutor da lei, desde os episódios que culminaram na morte de Estêvão por apedrejamento. Saulo, então, era “persona non grata” entre eles, mas tudo se modificaria após a intervenção de Barnabé e este, mais tarde, acompanharia Saulo quando este decide realizar suas primeiras viagens para a propagação da Boa Nova.

Mas aqui nos interessa comentar a intrepidez de Saulo em falar em nome de Jesus, uma vez tendo ele compreendido o que deveria fazer após seu impactante encontro com o Cristo no caminho para Damasco. Acredito que muita gente se contentaria com o fenômeno tomado como uma epifania e se resguardaria na ociosa contemplação beatífica. Não foi assim com Saulo, que ao aceitar, de imediato, o poder espiritual do Cristo sobre sua pobre constituição humana, caiu-lhe aos pés, de joelhos, perguntando: “Que queres que eu faça?”

Falar em nome do Cristo! Que poderia alguém fazer após cair em si e, mesmo inconscientemente, recordar que por muitas vezes havia traído o compromisso firmado com o Filho do Homem no ambiente sagrado da própria consciência? Jesus havia dito a seus discípulos que quem não era contra ele era por ele e nós, os espíritas, cristãos arrependidos, já fomos contrários ao Cristo, já falamos e agimos contrariamente a suas propostas revolucionárias da alma, preferindo as facilidades do mundo, da vida material, em vez de as sacrificarmos em proveito de nossa participação nas alegrias imortais do Reino dos Céus.

Agora, como Saulo, que logo se transformaria no arrojado Paulo, o maior divulgador que o Cristianismo já teve em todos os tempos, devemos, nós também, adotar essa intrepidez – que não é mais que a coragem de, por nossas palavras e atitudes, proclamar bem alto o nome de Jesus, tornando-nos de fato seus mensageiros por onde formos. Não importa onde nem com quem estejamos, nossa condição de espíritas cristãos não deve ser esquecida ou posta de lado apenas para sermos agradáveis a alguém porquanto a um só devemos demonstrar total apreço: ao Cristo!

Assim como reconhecemos no Espiritismo o Consolador prometido por Jesus e o reputamos como o Cristianismo redivivo, do mesmo modo devemos reconhecer o Cristo na figura emblemática do Espírito de Verdade, em cujas hostes nos alistamos para redimirmos os antigos erros cometidos contra sua doutrina de amor, fraternidade e paz. É tempo, pois, de cedermos nossa casa mental – nossa alma, o coração! - a um só inquilino: aquele que nada exige de nós a não ser que nos amemos uns aos outros com o mesmo amor que ele nos dedica.

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