Ideias coloridas

Francisco Muniz


"Francisco Muniz, Allan Kardec pintava o cabelo?"

Uma querida amiga me fez, um dia, essa pergunta que hoje quero responder.
Não, Kardec não pintava o cabelo, mas coloria as ideias a tal ponto que o mundo cinzento de então tornou-se um belo arco íris cujo espectro (palavra mais que adequada neste caso), partindo da França, alcançou o Brasil e aqui fez pouso.
O Espiritismo, doutrina que o sábio lionês - nascido em Lyon como Hippolyte Léon Denizard Rivail, ele foi um homem de ciências: pedagogo e autor de obras didáticas, era conceituado professor na Europa, colaborando principalmente nos esforços do governo francês na área da Educação - codificou, isto é, pôs no papel o ensinamento trazido pelos Espíritos, encontrou terreno fértil em terras brasileiras.
Aqui despontaram os vultos que engrandeceriam o movimento de renovação moral da Humanidade, quais Bezerra de Menezes, Eurípedes Barsanulfo e Luís Olímpio Teles de Menezes. Eles prepararam o caminho para a chegada do maior representante da Doutrina Espírita desde Kardec: o médium Francisco Cândido Xavier, cuja obra é de fato a continuação do trabalho do Codificador.
Por causa deles todos, os espíritas brasileiros da atualidade podemos dizer que trazemos os pensamentos decorados por tão belas cores, mesmo que alguns de nós precisem e/ou queiram pintar os cabelos...
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