Francisco Muniz
Inicio hoje uma nova série reflexiva, anotando um versículo de um capítulo de um dos livros do Novo Testamento correspondentes ao dia, naturalmente desprezando o ano, sobre cujo assunto faremos uma breve consideração.
E como hoje é 28 de junho, o capítulo terá que ser o 28 e por isso vou Evangelho de Mateus em busca do versículo 6, que nos trazem esta passagem:
"Ele não está aqui. Ressuscitou, como havia dito! Venham ver o lugar onde ele estava."
A ressurreição de Jesus ainda hoje suscita muitas interrogações, muito mais por parte dos céticos que dos crentes, que veem nesse fenômeno a base de todo o edifício chamado Cristianismo.
Com efeito, a ressurreição, tenha ocorrido ou não, sinaliza para a realidade do espírito imortal que sobrepuja a impermanência da matéria e nos remete à vida futura, elemento que recebe sua melhor interpretação nos postulados da Doutrina Espírita.
No comentário de Mateus, cada palavra e o modo como é dita têm um sentido que deve ser meditado profundamente.
"Ele não está aqui" refere-se à independência da alma em relação ao corpo perecível, de maneira que é inútil buscar o ser querido que partiu nas asas da morte pelas frias representações tumulares.
"Ressuscitou, como havia dito!" Mestre do Espírito, Jesus conhecia a ciência da Vida e a todo momento procurava transmitir a Verdade do Reino a ouvidos que ainda não podiam escutar e a mentes que ainda não podiam compreender, o que só se tornaria mais dilatadamente possível após a Terceira Revelação, com o advento do Consolador prometido.
"Venham ver o lugar onde ele estava." Essa expressão reforça a primeira - "Ele não está aqui." -, por se encontrar o verbo no tempo passado. O "venham ver" é um convite aos céticos que, como Tomé, querem ver para crer (ou continuar descrendo!), uma vez que tendo fechados os olhos da alma, acreditam somente no que a matéria pode lhes garantir.
Mas Jesus, o Cristo de Deus, não está nas expressões ilusórias da matéria e seu Reino só pode ser alcançado pela via dos sentimentos nobres, razão pela qual Allan Kardec, inspirado pelos bons Espíritos, cunhou o lema do Espiritismo: "Fora da caridade não há salvação".
Inicio hoje uma nova série reflexiva, anotando um versículo de um capítulo de um dos livros do Novo Testamento correspondentes ao dia, naturalmente desprezando o ano, sobre cujo assunto faremos uma breve consideração.
E como hoje é 28 de junho, o capítulo terá que ser o 28 e por isso vou Evangelho de Mateus em busca do versículo 6, que nos trazem esta passagem:
"Ele não está aqui. Ressuscitou, como havia dito! Venham ver o lugar onde ele estava."
A ressurreição de Jesus ainda hoje suscita muitas interrogações, muito mais por parte dos céticos que dos crentes, que veem nesse fenômeno a base de todo o edifício chamado Cristianismo.
Com efeito, a ressurreição, tenha ocorrido ou não, sinaliza para a realidade do espírito imortal que sobrepuja a impermanência da matéria e nos remete à vida futura, elemento que recebe sua melhor interpretação nos postulados da Doutrina Espírita.
No comentário de Mateus, cada palavra e o modo como é dita têm um sentido que deve ser meditado profundamente.
"Ele não está aqui" refere-se à independência da alma em relação ao corpo perecível, de maneira que é inútil buscar o ser querido que partiu nas asas da morte pelas frias representações tumulares.
"Ressuscitou, como havia dito!" Mestre do Espírito, Jesus conhecia a ciência da Vida e a todo momento procurava transmitir a Verdade do Reino a ouvidos que ainda não podiam escutar e a mentes que ainda não podiam compreender, o que só se tornaria mais dilatadamente possível após a Terceira Revelação, com o advento do Consolador prometido.
"Venham ver o lugar onde ele estava." Essa expressão reforça a primeira - "Ele não está aqui." -, por se encontrar o verbo no tempo passado. O "venham ver" é um convite aos céticos que, como Tomé, querem ver para crer (ou continuar descrendo!), uma vez que tendo fechados os olhos da alma, acreditam somente no que a matéria pode lhes garantir.
Mas Jesus, o Cristo de Deus, não está nas expressões ilusórias da matéria e seu Reino só pode ser alcançado pela via dos sentimentos nobres, razão pela qual Allan Kardec, inspirado pelos bons Espíritos, cunhou o lema do Espiritismo: "Fora da caridade não há salvação".
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