Esta data no Evangelho (12 de julho)

Francisco Muniz



Neste 12 de julho, o mote de nosso estudo de algumas passagens do Novo Testamento sob a inspiração do Espiritismo é o capítulo 12 do Apocalipse (Livro da Revelação), intitulado "Visão da Mulher e do Dragão", em cujo versículo 7 lê-se o seguinte:

"Houve então uma batalha no céu: Miguel e seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com seus Anjos, mas foi derrotado, e não se encontrou mais um lugar para eles no céu."

Temos aí mais uma recordação da mitologia judaica referente à queda dos anjos, uma metáfora da condição do homem que se divorciou de seu Criador e instalou o mal na Terra.
 
De acordo com as narrativas da literatura espírita, essa mitologia vai encontrar sua expressão de verdade nos relatos relacionadas aos espíritos ainda aferrados ao mal, contrários portanto às soberanas Leis, que construíram seus domínios nos círculos da espiritualidade inferior próximos à crosta planetária e de lá exercem seu poder nefasto sobre as consciências atrasadas.

Durante algum tempo eles poderão manifestar sua influência sobre nós, desde que lhes oferecemos correspondência, mas todos se encontram monitorados pelo Poder Supremo que no momento mais conveniente os chamará ao necessário reajuste.

Nesse capítulo, do livro de João, ele cita "a antiga serpente, o chamado Diabo ou Satanás", nomes símbolos de tudo que antagoniza o divino Poder, não sendo, desse modo, seres devotados perpetuamente ao mal, posto não ter este existência real, sendo apenas a ausência do bem. A superstição, filha da ignorância, é que dá realidade a tais símbolos.

Assim, quanto mais a consciência desperta para o conhecimento e vivência da verdade que liberta, menos essas figuras encontrarão guarida na mente das criaturas e estas mais depressa e efetivamente se voltarão para a necessidade de manterem sintonia com as frequências vibratórias mais elevadas, crescendo então para Deus.

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