Errare humanum est

 Francisco Muniz



Ou seja, errar é humano. Digo isso para alertar para certos erros observados nos livros espíritas. Uma edição popular de O Evangelho Segundo o Espiritismo traz um erro que só não nota quem realmente não presta atenção no que lê ou cuja cultura incipiente não permite identificar semelhantes equívocos.
Falo da grafia de nomes próprios estrangeiros - no caso, franceses - que utilizam o hífen em sua composição. Nessa edição de O Evangelho, o nome de certo Espírito aparece como se fossem três ou quatro autores de algumas mensagens.
Trata-se do Cardeal Morlot, cujo nome é François-Nicolas-Madeleine. Nessa referida edição, contudo, utilizaram duas grafias diferentes, ambas erradas. Numa das mensagens, em vez do hífen, travessões separam as palavras, assim: François - Nicolas - Madeleine - Cardeal Morlot.
Para o editor - ou o redator do texto (o tradutor?) -, seriam quatro Espiritos a assinar a mensagem. Numa outra, porém, lê-se isto: François - Nicolas - Madeleine, Cardeal Morlot, o que confunde, ainda deixando a entender que são quatro autores.
Nada disso seria um problema se não fosse o perigo de se repetir o erro em citações escritas. Por essa razão, pesquisadores sérios se baseiam nas obras de editoras idôneas como a FEB, a IDE e a LAKE, por exemplo.

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