Reflexões do sofá

Francisco Muniz

"Enfim, o cristianismo não surge em toda a sua potência e universalidade senão quando nos revela a sua reserva esotérica. Somente então é que ele se nos patenteia como a resultante de tudo que o precedeu, como encerrando em si o princípio, o meio e o fim da regeneração total da humanidade. Para se tornar o que verdadeiramente é - a religião da promessa e da realização, quer dizer, da iniciação universal - é necessário que nos revele os seus mistérios últimos."
Esse pensamento de Édouard Schuré, autor da portentosa obra "Os grandes iniciados" (Ed. Martin Claret) - abordando Pitágoras, Moisés, Rama, Hermes (Trimegisto), Krishna, Orfeu, Jesus e Platão -, corrobora meu pensamento de que o Cristianismo é o grande problema religioso do mundo, necessitando ser vivenciado para que seja efetivamente resolvido.

 
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Em tempo, Schuré faz seu comentário quando trata do iniciado Moisés.