É o fim do mundo!

Francisco Muniz




Com essa expressão, nossos pais e avós costumavam reagir a certos absurdos, segundo assim compreendiam este ou aquele fato estranho.
O misticismo supersticioso que toma conta das pessoas, no Brasil ou em outras partes da Terra, é o responsável pela onda de temor - e hilaridade! - que assaltou o planeta em agosto de 1999 (o quanto isto é atual, hem?).
Profecias do vidente francês Michel de Nostradamus, que viveu no século XVI, apontariam para o "fim do mundo" no dia 11 daquele mês e, como nada aconteceu, os mais fanáticos entenderam que a "destruição" tinha sido adiada.
Quando todos compreendermos, afinal, que o mundo (mundos, melhor dizendo) acaba todos os dias e todos os dias recomeça, talvez prestemos mais atenção a nós mesmos e à grandiosidade da obra de Deus.
A cada instante somos capazes de mudar de vida, através de decisões acertadas ou não, e isto é, muitas vezes, como o fim do mundo em que vivemos intimamente, ao passo que outro mundo se inicia em seguida.
Por exemplo, um casamento representa o fim do mundo dos solteiros e o início de um mundo a dois.
O que se deve entender, enfim, é que necessário se torna acabar com o que resta do homem velho em nós, ou seja, o que temos de imperfeito, vicioso e apaixonado, fazendo nascer o homem novo, identificado com os ideais enobrecedores preconizados no Evangelho de Jesus.

Comentários