Viagem

Francisco Muniz


Faço, fazemos, uma constante viagem espacial e temporal. Minha, nossa, nave é o corpo e o piloto é o Espírito, que conduz a nave pelos caminhos planejados em seu mapa de navegação. Ele conhece a origem e o destino dessa trajetória. No entanto, o copiloto, o ego que amolece e confunde as diretrizes da nave, não está sempre consciente das determinações do Espírito e costumeiramente atrapalha o sentido da viagem. O Espírito/piloto não se incomoda, pois sabe que seu copiloto um dia se cansará de sua irresponsabilidade e inconsequência e colaborará na execução da viagem, depois de experimentar, visitar várias estações da Reencarnação.

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