Francisco Muniz
Assim antecipo a quinta-feira,
cantando a canção que me mede
do chão ao céu e me revela pequenino.
É uma canção brasileira,
do povo ainda iludido
esmolando trabalho e pão.
Mas que é que lhe dão,
senão o direito de sonhar,
porque nenhum outro já não tem?
Sonha em seu barraco pendente
dependurado na encosta,
sonha em frente à tevê,
imaginando mundos novos,
sonha apelando pra Deus,
pedindo misericórdia.
E a dura, cruel realidade
é que bate à sua porta,
chamando-o à resistência: vem,
pois existe algo, existe alguém
que te mede do céu ao chão...
Assim antecipo a quinta-feira,
cantando a canção que me mede
do chão ao céu e me revela pequenino.
É uma canção brasileira,
do povo ainda iludido
esmolando trabalho e pão.
Mas que é que lhe dão,
senão o direito de sonhar,
porque nenhum outro já não tem?
Sonha em seu barraco pendente
dependurado na encosta,
sonha em frente à tevê,
imaginando mundos novos,
sonha apelando pra Deus,
pedindo misericórdia.
E a dura, cruel realidade
é que bate à sua porta,
chamando-o à resistência: vem,
pois existe algo, existe alguém
que te mede do céu ao chão...
Comentários
Postar um comentário
Abra sua alma!