Perdão - o caminho da fellicidade

Áulus, por Nelson Moraes


Perdoa-me, se na minha ignorância feri você. Talvez eu tenha sido um crítico muito severo, detendo-me apenas na observação dos seus erros e falhas, esquecendo das enormes qualidades que você possui. Tive olhos para ver o argueiro em você, sem perceber a trave empanando-me a visão. Reconheço em mim algumas das fraquezas que encontrei em você, portanto, jamais poderia ter atirado a primeira pedra.
Compreendo, agora, que todos estamos matriculados na escola da vida, na condição de eternos aprendizes e que somos passíveis de erros e falhas, por isso mesmo lhe peço, perdoa-me. A partir de hoje reconheço-lhe alma querida do meu oração.
Talvez você não consiga perdoar-me, e com razão, mas tenho a certeza de que o Advogado Divino vai absolver-me, porque nestas palavras coloquei toda a força do meu coração arrependido.
Guarde a certeza, alma querida, nas minhas preces lhe envolvo com especial carinho e, quando não puder exaltar suas qualidades, saberei calar as fraquezas que você e todos nós ainda possuímos e que só o tempo poderá apagá-las em nós.
Sonho um dia abraçar-lhe e, no clima do entendimento fraterno, lavar as nossas diferenças com as lágrimas do perdão.
Rogo a Deus que você encontre a paz e a felicidade que deseja, assim como, nesta atitude, encontrei a paz e a felicidade que tanto necessitava.




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