Dívida de amor

Emmanuel

Portanto, dai a cada um o que deveis; a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem amor, amor. (Paulo, Romanos - 13:17)


Todos nós guardamos a dívida geral de amor uns para com os outros, mas esse amor e esse débito se subdividem por inúmeras manifestações.
A cada ser, a cada coisa, paisagem, circunstância e situação, devemos algo de amor em expressão diferente.
A criatura que desconhece semelhante impositivo não encontrou ainda a verdadeira noção de equilíbrio espiritual.
Valiosas oportunidades iluminativas são relegadas, pelas almas invigilantes, à obscuridade e à perturbação.
Que prodigioso Éden seria a Terra se cada homem concedesse ao próximo o que lhe deve por justiça!
(...)
Muitos sabem receber, raros sabem dar.
Por que esquivar-se alguém aos petitórios do fragmento de terra que nos acolhe o espírito? Por que negar respeito ao que comanda, ou atenção ao que necessita?
Resgata os títulos de amor que te prendem a todos os seres e coisas do caminho.
Quanto maior a compreensão de um homem, mais alto é o débito dele para com a humanidade; quanto mais sábio, mais rico para satisfazer aos impositivos de cooperação no progresso universal.
Não te iludas. Deves sempre alguma coisa ao companheiro de luta, tanto quanto à estrada que pisas despreocupadamente. E quando resgatares as tuas obrigações, caminharás na Terra recebendo o amor é a recompensa de todos.

(Do livro Vinha de Luz., psicografia de Chico Xavier)

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