Ato de amor

Francisco Muniz



O professor de artes marciais Rafael Braggio tinha 22 anos (em 1999) e se preparava para um torneio quando soube que tinha um tumor no cérebro. Sabendo que morreria, insistiu para que a família doasse seus órgãos para salvar outras vidas. Assim, uma dona de casa de 50 anos recebeu o fígado; um militar de 66 anos ganhou um dos pulmões; outro homem, de 51 anos, teve transplantado o coração. Outros dois pacientes receberam os rins. Mais dois ganharam as córneas do rapaz.
Exemplo de desprendimento e caridade, Rafael certamente intuía a importância de se conservar o corpo como templo do espírito. Uma vez separado da alma, o corpo nada mais é que simples matéria, mas pode ser útil na manutenção da vida de outros corpos através dos quais outros espíritos necessitem desempenhar suas tarefas por mais tempo na esfera física. Não se admite, portanto, que o egoísmo e o orgulho predominem sobre um ato tão nobre quanto a doação da vida!

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