Sobre este assunto, no livro Qualidade na Prática Mediúnica o Projeto Manoel Philomeno de Miranda (PMPM) submete ao médium Divaldo Franco alguns questionamentos, como segue, importantes para nossas reflexões e atuação como intermediários no tratamento de Espíritos sofredores através do esclarecimento. Estudemos!
- Divaldo, o médium sofre algum dano físico, emocional ou espiritual quando a doutrinação não é adequada?
- Sim. Nestes casos surge uma perturbação no seu sistema nervoso. Vamos exemplificar: um Espírito está dando uma comunicação; trata-se de uma ligação - digamos - eletrônica, no sentido mais transcendental. Como a aparelhagem do sensitivo é muito delicada, se a doutrinação não vai bem canalizada e o Espírito se irrita, ele consegue perturbar a harmonia nervosa do intermediário. Esta é uma das razões por que os Mentores espirituais, para manterem o equilíbrio da economia psíquica do médium, recomendam a aplicação de passes coletivos ao terminar a reunião, pois que, tenha havido dano, ou não, todos os presentes serão beneficiados.
No caso do médium adestrado, não existe o problema porque, ao final da reunião, incorpora-se o seu Mentor, provocando o reajustamento das peças íntimas do tutelado. Mas, quando este não está adestrado e somente incorpora as Entidades sofredoras, ficam danos.
- Divaldo, o médium sofre algum dano físico, emocional ou espiritual quando a doutrinação não é adequada?
- Sim. Nestes casos surge uma perturbação no seu sistema nervoso. Vamos exemplificar: um Espírito está dando uma comunicação; trata-se de uma ligação - digamos - eletrônica, no sentido mais transcendental. Como a aparelhagem do sensitivo é muito delicada, se a doutrinação não vai bem canalizada e o Espírito se irrita, ele consegue perturbar a harmonia nervosa do intermediário. Esta é uma das razões por que os Mentores espirituais, para manterem o equilíbrio da economia psíquica do médium, recomendam a aplicação de passes coletivos ao terminar a reunião, pois que, tenha havido dano, ou não, todos os presentes serão beneficiados.
No caso do médium adestrado, não existe o problema porque, ao final da reunião, incorpora-se o seu Mentor, provocando o reajustamento das peças íntimas do tutelado. Mas, quando este não está adestrado e somente incorpora as Entidades sofredoras, ficam danos.
(É claro, aí Divaldo se refere ao médium psicofônico.)
- Divaldo, o passe, como terapia auxiliar à palavra, pode ser usado indiscriminadamente ou somente em momentos adequados?
- Os passes, durante a doutrinação dos Espíritos, devem ser usados com moderação e cautela, somente quando sua aplicação seja indicada. Neste particular, devemos copiar a Natureza: ela nunca se utiliza de recursos que não estão sendo reclamados e jamais consome energia além do necessário. Devemos ter sempre em mente que, quando o Espírito incorpora no médium dá-se uma imantação e através do choque anímico começa a fluir energia num circuito de ida e de volta, do médium para o Espírito e deste para aquele, num sistema energético que é ajustado e controlado pelo Mentor Espiritual, a funcionar como um verdadeiro "técnico" em eletrônica espiritual ou transcendental.
Ora, se o nível de energia estiver bom, isto é, a comunicação do médium se expressando equilibrada e controladamente, não há necessidade alguma de passes, não sendo de estranhar que estes possam ser mais prejudiciais que úteis, por se constituírem numa energia externa nem sempre bem dosada e corretamente aplicada.
Imaginemo-la em excesso: poderá causar irritação; imaginemo-la aplicada com uma técnica dispersiva: agirá no sentido de desimantar, podendo arrefecer a energia da comunicação, afrouxar os contatos mediúnicos e até fazer cessar a transmissão da mensagem. Não é assim que procedemos quando queremos impedir uma comunicação indesejável, fora da reunião mediúnica, por exemplo, através de um médium desarmonizado?
- Uma imagem de que nos podemos utilizar para entender o que estamos propondo é tomarmos por comparação uma solução de sal marinho em água: à medida que vamos adicionando sal à água, a solução vai ficando concentrada, até o seu limite de saturação, a partir do qual todo sal que se adicione se precipita, antes turvando a solução. Quando se age no sentido inverso, o da diluição, a solução pode tornar-se tão fraca que não se consiga perceber a presença do soluto.
Comparando esta imagem com um sistema mediúnico (apenas para fins didáticos) teremos: precipitação sólida no fundo do vaso equivale a excesso de fluido agindo no recipiente físico (soma), criando irritação e outros transtornos ao equipamento mediúnico. É preciso lembrar que, no caso, turvação da solução significa perturbação no campo magnético da comunicação, destacando impurezas, dificultando a transmissão e a recepção da mensagem.
Já uma diluição excessiva lembra um passe dispersivo desnecessariamente aplicado numa dupla médium-Espírito em ação, diminuindo a força energética da comunicação. Portanto, passes somente no momento adequado e com conhecimento de causa. Isto é padrão de qualidade.
- Divaldo, o passe, como terapia auxiliar à palavra, pode ser usado indiscriminadamente ou somente em momentos adequados?
- Os passes, durante a doutrinação dos Espíritos, devem ser usados com moderação e cautela, somente quando sua aplicação seja indicada. Neste particular, devemos copiar a Natureza: ela nunca se utiliza de recursos que não estão sendo reclamados e jamais consome energia além do necessário. Devemos ter sempre em mente que, quando o Espírito incorpora no médium dá-se uma imantação e através do choque anímico começa a fluir energia num circuito de ida e de volta, do médium para o Espírito e deste para aquele, num sistema energético que é ajustado e controlado pelo Mentor Espiritual, a funcionar como um verdadeiro "técnico" em eletrônica espiritual ou transcendental.
Ora, se o nível de energia estiver bom, isto é, a comunicação do médium se expressando equilibrada e controladamente, não há necessidade alguma de passes, não sendo de estranhar que estes possam ser mais prejudiciais que úteis, por se constituírem numa energia externa nem sempre bem dosada e corretamente aplicada.
Imaginemo-la em excesso: poderá causar irritação; imaginemo-la aplicada com uma técnica dispersiva: agirá no sentido de desimantar, podendo arrefecer a energia da comunicação, afrouxar os contatos mediúnicos e até fazer cessar a transmissão da mensagem. Não é assim que procedemos quando queremos impedir uma comunicação indesejável, fora da reunião mediúnica, por exemplo, através de um médium desarmonizado?
- Uma imagem de que nos podemos utilizar para entender o que estamos propondo é tomarmos por comparação uma solução de sal marinho em água: à medida que vamos adicionando sal à água, a solução vai ficando concentrada, até o seu limite de saturação, a partir do qual todo sal que se adicione se precipita, antes turvando a solução. Quando se age no sentido inverso, o da diluição, a solução pode tornar-se tão fraca que não se consiga perceber a presença do soluto.
Comparando esta imagem com um sistema mediúnico (apenas para fins didáticos) teremos: precipitação sólida no fundo do vaso equivale a excesso de fluido agindo no recipiente físico (soma), criando irritação e outros transtornos ao equipamento mediúnico. É preciso lembrar que, no caso, turvação da solução significa perturbação no campo magnético da comunicação, destacando impurezas, dificultando a transmissão e a recepção da mensagem.
Já uma diluição excessiva lembra um passe dispersivo desnecessariamente aplicado numa dupla médium-Espírito em ação, diminuindo a força energética da comunicação. Portanto, passes somente no momento adequado e com conhecimento de causa. Isto é padrão de qualidade.
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