Matemática vivenciada

Nea Faro

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Um agrupamento espírita não se faz por acaso. Reunimo-nos por afinidades, necessidade de aprendizagem, por compromissos e comprometimentos. Assim, a matemática moderna nos dá uma visão de como estabelecer relacionamento fraterno na Casa Espírita.
Trazemos as nossas individualidades compondo o que somos (nossa bagagem espiritual). As nossas diferenças não formam a equipe.
(A – B – C)

Estabelecemos uniões com alguns companheiros pelas afinidades que trazemos.
(A + B) (B + C)

As afinidades, que nem sempre são positivas, geram divisões, subconjuntos na equipe. As nossas semelhanças deformam a equipe.
(A + B – C)

Os que se ligam por afinidades estarão associando-se por críticas em situações graves e inoportunas.
(A + B = C)

Os que se isolam não revelam o que são nem o que sentem, não inspiram confiança.
(C = A + B / C = 0)

Somente o ideal, campo de intersecção entre os espíritos agrupados, será base segura para a vivência da fraternidade, da tolerância e do trabalho na Casa Espírita.

(A + B + C = Trabalho, Tolerância e Fraternidade)

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Nea Faro, já desencarnada, destacou-se nas lides espiritistas de Salvador (BA) desde que veio do Rio de Janeiro, onde nasceu, e aqui integrou-se às atividades promovidas pela Federação Espírita do Estado da Bahia (FEEB) em sua sede histórica, hoje conhecida como Casa de Petitinga, localizada no Centro Histórico de Salvador. Na sede atual da FEEB, ela e outras companheiras desenvolveram ações no campo social atendendo às crianças de comunidades carentes do entorno. Logo depois, tendo recebido um imóvel por doação, transferiram esse trabalho para a comunidade da Polêmica, onde inaugurou-se a Casa de Oração Manoel Philomeno de Miranda, que Nea dirigiu até retirar-se, em razão de seu estado de saúde física, para São Paulo, onde vivia uma de suas duas filhas. O clima paulista não a favoreceu, porém, e, bastante debilitada, reornou a Salvador, onde desencarnou em 2016.

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