Análise de filme - Titanic

Francisco Muniz
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 6 - Ano I - Setembro.1998)




Há uma cena no filme "Titanic" que merece alguma reflexão por parte dos espíritas e das pessoas interessadas nesses temas. É quando, no final, a personagem Kate, idosa e incógnita no navio de pesquisa, desencarna e retorna ao Titanic afundado, indo encontrar-se com o antigo namorado, que a esperava juntamente com toda a tripulação (passageiros, inclusive). 

Fantasia do diretor da fita, procurando dar um final feliz a sua produção? Nem tanto. Do mesmo modo como muitos espíritos ficam perto de seus despojos físicos, desconhecendo terem desencarnado, aqueles que pereceram por naufrágio igualmente permanecem sob as águas, até que um dia a consciência lhes esclareça sua real situação. 

A título de melhor elucidação, recomendamos o livro Às margens do rio sagrado, no qual o autor espírita, o médium Edgard Armond, cita o trabalho de equipes espirituais responsáveis pelo atendimento a Espíritos que se mantêm "afogados" no Rio Ganges, na Índia.

Essa ligação fluídica dos Espíritos com locais de suas afinidades vibracionais é que explica as casas e lugares "assombrados", tão ao gosto da literatura profana que explora tais assuntos sem compreender as razões por trás de cada um deles. Mas em O Livro dos Médiuns Allan Kardec, orientado pelos Espíritos Superiores, traz-nos a explicações mais coerentes a respeito de tais casos.

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