Análise de filme (VIII) - Central do Brasil

Francisco Muniz
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 11 - Ano I, fevereiro de 1999)

O filme brasileiro que comoveu o mundo e poderia ter dado o primeiro "Oscar" ao País é um apelo poético à solidariedade e à humildade, virtudes de que o povo brasileiro sabe dar mostras como nenhum outro. A história da professora aposentada - que escreve cartas para iletrados e assim complementa os proventos para sobreviver - que se encarrega de conduzir um menino órfão à família no Nordeste remete às palavras do Cristo: "Tudo que fizerdes a cada um desses pequeninos é a mim  que o fareis". Os pequeninos são tanto as crianças quanto todos aqueles que padecem necessidades, sejam as do corpo, sejam as do espírito. O filme reafirma que é importante trabalharmos uns pelos outros, porque todos estamos juntos na caminhada evolutiva, que só terá validade se soubermos reconhecer-nos irmanados pelos laços do verdadeiro amor.

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