Análise de filme (IX) - Gasparzinho

Francisco Muniz
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 8 - Ano I - Novembro.1998)

Dos quadrinhos para a TV e logo para a tela grande. Desenho animado que cativou gerações, o "fantasminha camarada" nos mostra, com os avanços tecnológicos em efeitos especiais, as experiências e realidades de um espírito no seu contato com o mundo material. Possivelmente seja um dos filmes que melhor nos ilustre as inúmeras possibilidades de interação dos espíritos conosco, e as propriedades do perispírito (corpo espiritual), esclarecendo-nos uma multidão de dúvidas a respeito da natureza dos seres do Além. Exemplo: Gasparzinho e seus tios (espíritos brincalhões) se encaixam nos ensinos espíritas de que ninguém perde sua individualidade após a morte e nem muda de comportamento e hábitos com a perda do corpo físico. Visualização dos espíritos com a aparência de sua última encarnação, materialização momentânea noturna (ectoplasma suscetível à luz) de Gasparzinho, além da vidência dos donos da casa, também dos outros meninos na cena da festa. Aparição do espírito da mãe de Kathy, com aura radiante, mostrando um nível de espiritualidade maior (ver escala espírita em O Livro dos Espíritos). Vale a pena lembrar também que os sentimentos traspassam as fronteiras da vida e mesmo em crianças o amor é o que nos une e nos inspira a sermos melhores a cada dia.

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