Análise de filme IV - Rei Leão 2 / O reino de Simba

Francisco Muniz
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 16 - Ano II - Setembro.1999)

Para surpresa de todos na savana, era uma linda leoazinha, Kiara, o filhote do rei Simba. No desenvolvimento do filme ela vai se relacionar com Kovu, o filho de Scar (o leão malvado que na primeira parte tinha obsessão pelo trono e tentava a todo custo se livrar de Simba e seu pai, Mufasa). Será do destino apaixonar-se por um "inimigo" e assim juntar família separadas pelo ódio? É notável uma certa cena do filme na qual o macaco Rafiki (espécie de médium) pergunta aos antepassados (os espíritos) qual o destino de Kiara, recebendo como resposta, através de um coco partido, a confirmação do casamento entre ela e Kovu, e a consequente união das tribos. Mas será que existe "destino"? Há fatalidade nos acontecimentos da vida? Todos os acontecimentos são predeterminados? E, nesse caso, que vem a ser do livre-arbítrio? O posicionamento do Espiritismo, nesse aspecto, é claro: "A fatalidade existe unicamente pela escolha que o Espírito fez, ao encarnar, desta ou daquela prova para sofrer. Escolhendo-a, instituiu para si uma espécie de destino, que é a consequência mesma da posição em que vem a achar-se colocado. Falo das provas físicas, pois, pelo que toca às provas m orais e às tentações, o Espírito, conservando o livre-arbítrio quanto ao bem e ao mal, é sempre senhor de ceder ou de resistir". (Ver O Livro dos Espíritos, questão 851, para mais detalhes.)

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