Análise de filme VI - Michael, anjo e sedutor

Francisco Muniz
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 7 - Ano I - Outrubro.1998)

Quem imaginaria um anjo cheio de vícios - glutão, mulherengo, fumante e beberrão - senão um escritor ou um cineasta? Essa comédia, embora apresente, no geral, informações que permitem alguma reflexão quanto à espiritualidade, é apenas divertimento descompromissado. Cinema, a rigor, é apenas lazer, mas também pode propiciar momentos de envolvimento educativo e essas lições podemos obter nos fatos ou nos ambientes mais insuspeitos. No filme em questão, disponível em vídeo, o anjo vivido pelo ator John Travolta existe apenas para fazer com que duas pessoas que mal se conheciam  se unam pelos laços do amor. É um cupido gordo e amoral, com asas e tudo (menos a tal auréola) que se compraz até mesmo em desafiar touros para cabeçadas e combates. A cena mais bonita (e só) é a que mostra o anjo ressuscitando um cachorrinho. Vale como entretenimento nos dias chuvosos.

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