Despertamento

Francisco Muniz

O homem é um ser individual; apesar de viver experiências na coletividade, todo seu aprendizado resultará em crescimento pessoal, se se aplicar com afinco na prática das lições enobrecedoras, ou em prejuízo próprio caso não aproveite as oportunidades que lhe são concedidas para fazer o bem.
Cada um sendo espírito imortal, tal a essência divina que nos vibra no íntimo, identificada como alma, importa-nos perceber que nossa passagem pela Terra, através do processo da reencarnação, implica responsabilidade quanto aos atos praticados, como também em relação à indiferença ou à incúria no trato das coisas espirituais.
Ou seja: como espíritos na experiência humana, transitória, somos convidados pela própria consciência a espiritualizar a vivência material o máximo possível. Pra tanto, a sabedoria divina nos dá inestimáveis quão infinitos recursos, de modo que o aprendizado seja realmente eficaz e producente.
Assim, não se justifica que o homem, considerando a necessidade de prestar contas de sua vida na matéria, argumente não saber da realidade do espírito. Não se fere lei alguma impunemente, muito menos a legislação divida, inscrita a fogo na consciência de cada criatura.
Desse modo, impõe-se a urgência do despertamento, para que o homem, do alto de seu amadurecimento psíquico, desenvolva qualidades morais capazes de catapultá-lo para as grandes realizações espirituais, a qualquer tempo...

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