Jesus e desafios

Francisco Muniz

É inequívoco que a vinda do Cristo à Terra passou por um rigoroso planejamento. Nada obedece à lei fria do acaso e por isso é que o Cristo vem cumprir uma promessa feita havia milênios aos espíritos que vieram povoar o planeta. Disso falam as escrituras. Muitos emissários desceram à Terra com a finalidade de preparar os homens para o Advento. No entanto a dureza dos corações humanos só tornou complicada a missão do Redentor.
Desde Moisés, as circunstâncias determinantes da fé viva conheceram empecilhos que ainda hoje exigem prolongados esforços de superação. Porém, a promessa deve ser cumprida e o Cristo executa durante cerca de dois mil anos a assepsia planetária para sua descida, para realizar o batismo de fogo ante a aspereza dos caminhos do coração do Homem.
Hoje, mais do que nunca, é necessário fazermos nova avaliação dessa promessa e sua realização, tanto quanto a de nosso comportamento decorrente da visita que o Cristo fez à Terra, há mais de 2.000 anos, e de sua permanência entre nós.
Quando aqui esteve, Ele convidou os homens a caminharem Seus caminhos como forma de conhecermos a Verdade e herdarmos verdadeiramente a Vida. Eis aí o desafio a enfrentar, a fim de nos encontrarmos sempre bem e nos vermos vencedores do mundo, sem nos acomodarmos ao desejo de conquistar o mundo, as coisas do mundo... O Cristo nos desafia a conquistar algo muito maior e mais valioso: nossa própria alma, significando, em Suas palavras, a construção do Reino de Deus no próprio coração.
E essa conquista de nós mesmos também obedece a um planejamento, embora não saibamos precisar há quanto tempo vimos alimentando tal plano. O fato é que ele se desenvolve conforme nos esforçamos pelo esclarecimento e manifestação da fé e da confiança que devemos ter na grandeza de Deus e em nós próprios, fazendo melhor por nós mesmos e pelo próximo, tal como nos recomenda o Evangelho.

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