Da divulgação espírita

A divulgação do Espiritismo não é tarefa das mais fáceis. Não basta apenas que nos disponhamos a falar da excelência que é a Doutrina dos Espíritos; não basta que levemos a quantos necessitem ou queiram recebê-la a mensagem de consolo e esclarecimento que o próprio Jesus no-la transmite, através de abnegados companheiros da Espiritualidade. É preciso, principalmente, que tenhamos em nós a consciência de poder e saber transmitir esse conhecimento, vivenciando-o primeiro, acreditando em sua importância, para que estejamos convictos do que estamos dizendo ou fazendo. Para tanto, faz-se imprescindível estudarmos a Ciência e aprofundar-nos na Filosofia que Allan Kardec teve o mérito de codificar, há quase 155 anos.
Se apenas tratamos de ciência e filosofia superficialmente, pode ser que este ou aquele interlocutor tenha algum proveito, mas grande parte deles experimentará uma certa frustração porque certamente espera muito mais de nós. Afinal, com todo o progresso que tem havido no mundo, é inconcebível que nos mantenhamos no nível de um pré-escolar, em termos de Doutrina Espírita. Como o próprio Kardec nos esclarece, o Espiritismo deverá acompanhar o desenvolvimento da ciência. Isso quer dizer que os espíritas, precisamente os envolvidos no trabalho de levar adiante as notícias que dizem respeito à Era do Espírito, necessitam estar bem informados dos avanços científicos tanto quanto fartamente embasados no que respeita aos princípios doutrinários.

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