Francisco Muniz
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 21 - Ano II - Junho.2000)
Uma fantasia para divertimento das crianças também pode nos oferecer pontos para reflexão. No caso desse filme, uma das principais lições é a do convívio com as diferenças. No campo espiritual, em se sabendo que os espíritos foram criados simples e ignorantes e evoluem cada qual a seu tempo, a desigualdade de aptidões morais e intelectuais é também patente, ao ponto de Allan Kardec ter elaborado uma escala espírita.
No plano físico, essas diferenças podem ser observadas melhor desde o âmbito familiar, como é ressaltado no filme. Ainda que os casais se formem também pela afinidade física, em complemento do afeto que os una, os pais por vezes se surpreendem com a heterogeneidade que marca sua prole, iludindo-se com a vaidade de que os filhos herdam traços de seu caráter, além dos componentes genéticos.
Na verdade, cada um desses seres é um espírito, uma individualidade, de acordo com as palavras de Jesus, quando afirmou que "o que vem da carne é carne, o que vem do espírito é espírito", embora o espírito do filho não proceda do espírito dos pais. O que Jesus quis dizer, segundo nos esclarece a Doutrina Espírita, é que os espíritos vêm à Terra procedentes do mundo espiritual, enquanto o ambiente físico é próprio da carne, ou seja, da matéria.
"Os pais transmitem aos filhos uma porção de sua alma, ou nada mais fazem do que lhes dar a vida animal, a que uma nova alma vem juntar depois a vida moral?", pergunta Allan Kardec em O Livro dos Espíritos. Em resposta, os Espíritos Superiores informam: "Somente a vida animal, porque a alma é indivisível. Um pai estúpido pode ter filhos inteligentes e vice-versa".
Compete aos pais procurar equilibrar essas diferenças, através da educação ministrada aos filhos, corrigindo más tendências que se manifestem desde cedo, e estimulando o exercício das virtudes. Aqueles que se interessarem pelo aprofundamento do tema poderão recorrer ao livro Nossos filhos são espíritos, do escritor espírita Hermínio Miranda.
(publicado originalmente na revista Visão Espírita n.° 21 - Ano II - Junho.2000)
Uma fantasia para divertimento das crianças também pode nos oferecer pontos para reflexão. No caso desse filme, uma das principais lições é a do convívio com as diferenças. No campo espiritual, em se sabendo que os espíritos foram criados simples e ignorantes e evoluem cada qual a seu tempo, a desigualdade de aptidões morais e intelectuais é também patente, ao ponto de Allan Kardec ter elaborado uma escala espírita.
No plano físico, essas diferenças podem ser observadas melhor desde o âmbito familiar, como é ressaltado no filme. Ainda que os casais se formem também pela afinidade física, em complemento do afeto que os una, os pais por vezes se surpreendem com a heterogeneidade que marca sua prole, iludindo-se com a vaidade de que os filhos herdam traços de seu caráter, além dos componentes genéticos.
Na verdade, cada um desses seres é um espírito, uma individualidade, de acordo com as palavras de Jesus, quando afirmou que "o que vem da carne é carne, o que vem do espírito é espírito", embora o espírito do filho não proceda do espírito dos pais. O que Jesus quis dizer, segundo nos esclarece a Doutrina Espírita, é que os espíritos vêm à Terra procedentes do mundo espiritual, enquanto o ambiente físico é próprio da carne, ou seja, da matéria.
"Os pais transmitem aos filhos uma porção de sua alma, ou nada mais fazem do que lhes dar a vida animal, a que uma nova alma vem juntar depois a vida moral?", pergunta Allan Kardec em O Livro dos Espíritos. Em resposta, os Espíritos Superiores informam: "Somente a vida animal, porque a alma é indivisível. Um pai estúpido pode ter filhos inteligentes e vice-versa".
Compete aos pais procurar equilibrar essas diferenças, através da educação ministrada aos filhos, corrigindo más tendências que se manifestem desde cedo, e estimulando o exercício das virtudes. Aqueles que se interessarem pelo aprofundamento do tema poderão recorrer ao livro Nossos filhos são espíritos, do escritor espírita Hermínio Miranda.
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